Folha de S.Paulo

Eletronucl­ear construirá armazém para guardar urânio irradiado de Angra I e II

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A Eletronucl­ear investirá R$ 440 milhões para construir um armazém para estocar elementos combustíve­is de urânio que já não geram energia em grande quantidade, mas que precisam ser preservado­s com cuidado.

Os átomos de urânio, cujos núcleos são quebrados para gerar calor e mover as usinas, duram três anos no reator.

Depois, são retirados e vão para piscinas —Angra I tem a sua, que ficará cheia em dezembro de 2021; a de Angra II, em julho do mesmo ano. Se elas não puderem receber elementos combustíve­is, será preciso desligar os reatores.

Por isso, a estatal vai construir o armazém a seco —ele receberá parte do material que já irradiou nessas piscinas durante alguns anos e, assim, abrirá espaço para que elas possam receber urânio mais novo das usinas.

É uma construção cara que Custo bruto da instalação (em R$ bilhões) Compra de equipament­os (em R$ bilhões) Custo da produção (em R$/MWh) envolve remover elementos da água, colocá-los em cilindros de aço e monitorar a radiação do ambiente.

A solução é mais barata, no entanto, que fazer novas piscinas no local, segundo Paulo Carneiro, da diretoria técnica da Eletronucl­ear.

“As piscinas demandam investimen­tos muito eleva- dos em prazo curto. Além do custo, que é determinan­te, há dificuldad­es de construção e de licenciame­nto maiores.”

Levar o urânio mais antigo para armazéns é um método consagrada internacio­nalmente, afirma. “Os EUA têm 104 reatores e fazem o armazename­nto complement­ar de todos com o espaço a seco.”

A saída do ministro José Serra adiou o encontro do setor de pneus com a Camex (de comércio exterior), que ocorreria nesta semana.

...e desencontr­os O presidente da Anip, entidade que representa a indústria, já estava em Brasília. Desde outubro, o setor tenta reverter a alta de impostos à borracha natural.

Estética A rede Sóbrancelh­as fez parcerias na Bolívia e na Argentina para crescer fora do país. A empresa pretende abrir 60 franquias em 2017.

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Paulo Carneiro, diretor da empresa de energia nuclear

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