Eletronuclear construirá armazém para guardar urânio irradiado de Angra I e II
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A Eletronuclear investirá R$ 440 milhões para construir um armazém para estocar elementos combustíveis de urânio que já não geram energia em grande quantidade, mas que precisam ser preservados com cuidado.
Os átomos de urânio, cujos núcleos são quebrados para gerar calor e mover as usinas, duram três anos no reator.
Depois, são retirados e vão para piscinas —Angra I tem a sua, que ficará cheia em dezembro de 2021; a de Angra II, em julho do mesmo ano. Se elas não puderem receber elementos combustíveis, será preciso desligar os reatores.
Por isso, a estatal vai construir o armazém a seco —ele receberá parte do material que já irradiou nessas piscinas durante alguns anos e, assim, abrirá espaço para que elas possam receber urânio mais novo das usinas.
É uma construção cara que Custo bruto da instalação (em R$ bilhões) Compra de equipamentos (em R$ bilhões) Custo da produção (em R$/MWh) envolve remover elementos da água, colocá-los em cilindros de aço e monitorar a radiação do ambiente.
A solução é mais barata, no entanto, que fazer novas piscinas no local, segundo Paulo Carneiro, da diretoria técnica da Eletronuclear.
“As piscinas demandam investimentos muito eleva- dos em prazo curto. Além do custo, que é determinante, há dificuldades de construção e de licenciamento maiores.”
Levar o urânio mais antigo para armazéns é um método consagrada internacionalmente, afirma. “Os EUA têm 104 reatores e fazem o armazenamento complementar de todos com o espaço a seco.”
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