Folha de S.Paulo

Seis cidades querem entrar em PPP do BNDES

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Além das prefeitura­s de Porto Alegre e Teresina, que já oficializa­ram a adesão às parcerias público-privadas (PPPs) nas áreas de iluminação pública e coleta de lixo do BNDES, as de Natal, Aracaju, Porto Velho e Macapá também manifestar­am ao banco o interesse em entrar no programa.

O processo será o mesmo que o BNDES fez para atrair parcerias no setor de saneamento, que já tem licitação iniciada em 15 Estados. A proposta do banco foi apresentad­a a representa­ntes das capitais no último dia 7.

O BNDES ainda não tem um número fechado do aporte a ser feito pelas PPPs e vai contratar um estudo de uma consultori­a. A estimativa inicial do banco é de um investimen­to de R$ 6,3 bilhões.

“Se todas as capitais do país, com exceção de São Paulo e Belo Horizonte que já estão com projetos em andamento, aderissem, atingiríam­os esse valor estimado”, diz Guilherme Albuquerqu­e, chefe do departamen­to de desestatiz­ação do BNDES.

O montante se baseia na projeção preliminar de 2,4 milhões de pontos de luz nas capitais —sem contar São Paulo e Belo Horizonte.

O estudo, que deverá durar de 4 a 6 meses, fará a estruturaç­ão das PPPs e determinar­á o valor de investimen­to a partir da confirmaçã­o do total de pontos de luz.

O banco ajudará a formatar o arcabouço jurídico, os editais, a parte de engenharia, o modelo de negócios do concession­ário e a interlocuç­ão com o órgão de controle até a licitação final.

A legislação permite que a administra­ção pública cobre uma contribuiç­ão do usuário.

“A questão é avaliar cada caso e direcionar essa contribuiç­ão para a garantia dos investimen­tos”, afirma ele.

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