Foi vereador de São Paulo por mais de 40 anos
A primeira vez que João Brasil Vita entrou na Câmara Municipal de São Paulo como vereador, em janeiro de 1960, o prefeito era Ademar de Barros e 3,8 milhões de pessoas moravam na cidade, que nem sonhava em ter a avenida Faria Lima ou o Minhocão.
A última vez que pisou lá como legislador, em setembro de 2004, a prefeita era Marta Suplicy e a capital tinha quase 12 milhões de habitantes.
Vita foi o vereador mais longevo da cidade. Participou de dez legislaturas (duas como suplente), sendo presidente da Câmara e até prefeito de São Paulo por dez dias, em 1973, quando assumiu de forma interina depois que José Carlos de Figueiredo Ferraz foi exonerado pelo governo.
Passou por diferentes partidos: Arena, PDS, PTB, e PP —de Paulo Maluf, de quem era considerado próximo. Em 2000, atuou para barrar o processo de impeachment do ex-prefeito Celso Pitta.
Em um protesto contra o presidente Getúlio Vargas, em 1943, enquanto estudava na Faculdade de Direito da USP, levou um tiro no peito, conta o primo Jayme, e carregou a bala alojada no corpo.
Voltou a atuar como advogado criminalista depois que deixou a política e trabalhou na área até o fim da vida.
São-paulino, era conselheiro do clube e ocupou cargos na diretoria do time.
Manteve boa saúde até dezembro, quando quebrou a perna após uma queda, o que acarretou uma série de complicações. Morreu no último sábado (11), aos 94, deixando um filho e um neto.
A missa de sétimo dia acontece na próxima segunda (20), às 19h30, na igreja N. Sra. Achiropita, em São Paulo. coluna.obituario@grupofolha.com.br 7º DIA
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