Referência da cultura popular piauiense
O primeiro emprego que Pedro Costa arranjou quando chegou a Teresina, vindo de Alto Longá (PI) para tentar ganhar a vida, foi como vendedor de picolés na rua. Pegou 50 deles para vender, o que deveria lhe tomar o dia todo. Duas horas depois, para surpresa do dono da sorveteria, voltou para encher o carrinho. No fim do dia, vendeu 600.
Seu segredo: era bom de lábia. E foi com o bom papo que se tornou um dos mestres da cultura popular no Brasil.
Repentista hábil na improvisação, diz o filho Luís Carlos, gravou discos, escreveu livros e compôs mais de 500 cordéis ao longo da vida.
Os cordéis, que escrevia sempre pela madrugada, entre as 2h e as 6h, iam de temas folclóricos a educativos. Fez até campanhas políticas em cordel, que nem sempre assinava, dada a alta temperatura da disputa em algumas cidades do interior do Piauí.
A primeira obra de sucesso foi “A Morte do Cobrador”, que escreveu ficcionalizando o assassinato de um primo de sua esposa, crime que chocou a população teresinense.
Em 1994, fundou a revista “De Repente”, que dirigiu até o fim da vida e que publica originais, resenhas, entrevistas e discussões sobre o repente.
Também teorizou. No manual “As Modalidades e as Técnicas do Repente”, de 2010, traz dicas e ensina métodos de rimas para iniciantes.
Estava na sede da Fundação Nordestina do Cordel, que criou em 1999, quando sofreu um infarto e morreu no último sábado (11), aos 55, deixando a mulher e dois filhos.
A missa de sétimo dia acontece nesta sexta (17), às 19h, na igreja Nossa Senhora de Lourdes, em Teresina. coluna.obituario@grupofolha.com.br
Aos 79, viúva. Cemitério São Paulo, r. Cardeal Arcoverde, 1.217, Pinheiros. VOCÊ DEVE PROCURAR O SERVIÇO FUNERÁRIO MUNICIPAL DE SP: tel. (11) 3396-3800 e central 156 site: www.prefeitura.sp.gov. br/servicofunerario Serão solicitados os seguintes documentos do falecido: Cédula de identidade (RG); Certidão de Nascimento (em caso de menores); Certidão de Casamento. 8º MÊS
Nesta sexta (17), às 8h, na Paróquia Sta. Teresinha, pç. Domingos Correia da Cruz, 140, Sta. Teresinha.
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Segunda à sexta, das 8h às 20h Sábados e domingos, das 10h às 17h.
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