Para conseguir apoio ao seu plano, Aldrin demonstrou recentemente simpatia ao governo de Donald Trump, que
“Ou exploramos, ou expiramos.” O aviso vem de Buzz Aldrin, segundo homem a pisar na Lua, que agora quer deixar sua marca com um ambicioso plano para chegarmos a Marte e fazer do planeta vermelho nossa colônia espacial.
Para atrair os terráqueos para esta aventura intergaláctica, Aldrin virou um holograma num vídeo de realidade virtual no qual nos leva para passear universo afora.
“Não quero ser lembrado apenas por ter chutado poeira lunar”, disse Aldrin, 87, num painel lotado no festival South by Southwest (SXSW), que acontece até domingo em Austin, capital do Texas (EUA).
“Espero que a colonização de Marte seja um dia uma ideia aceita nacionalmente. Nosso objetivo é expandir a raça humana, e Marte é o lugar mais certo para fazermos isto. A Lua, para citar eu mesmo, é um lugar desolador.”
Seu plano envolve construir uma espaçonave que viajaria em ciclos orbitais e uma colonização prévia na Lua para servir de aclimatação, plataforma de lançamento e abastecimento para jornadas mais longas, como Marte.
No vídeo de realidade virtual “Buzz Aldrin’s Cycling Pathways to Mars”, ele aparece em hologramas para explicar o plano em detalhes, mas o visual é tão extraordinário que o usuário pode facilmente perder o fio da meada.
O vídeo, feito em parceria com a revista ‘Time” e a empresa i8, será distribuído em plataformas de realidade virtual para aparelhos HTC Vive e Oculus Rift (leia ao lado).
Aldrin parece tão aficionado com a ideia de ir a Marte que acaba de lançar um livro infantil sobre o assunto, chamado “Welcome to Mars: Making a Home in the Red Planet” (Bem-vindo a Marte : construindo um lar no planeta vermelho, em tradução livre) —possivelmente com o objetivo de já convencer os pequenos sobre seus planos. TRUMP E MUSK prometeu reduzir gastos da Nasa para pesquisas de aquecimento global e aumentar para programas de exploração espacial. Ao ser questionado, Aldrin foi diplomático.
“Não me envolvo em política, não sou comentarista. Quem quer que esteja na Casa Branca precisa ser meu amigo. Quero trabalhar com quem quer que seja”, disse Aldrin à Folha, em conversa com jornalistas em seu quarto de hotel.
De calça jeans e com uma jaqueta prateada, Aldrin usava três pulseiras em cada braço e cinco anéis dourados, além de abotoaduras com a bandeira dos EUA.