PASSO A PASSO
O processo no Senado Segunda-feira (20)
Gorsuch fala após discursos dos membros do Comitê de Justiça
Terça-feira (21)
Dia previsto para a sabatina de Gorsuch
Quarta-feira (22)
Especialistas e advogados testemunham no comitê
Votação no comitê
Pode ocorrer na 4ª ou 5ª. Nome segue ao plenário mesmo se reprovado (improvável, pois republicanos são maioria)
Plenário
Republicanos têm 52 dos 100 assentos e podem precisar de até 60 votos para confirmar Gorsuch such. Apesar de nunca ter tomado uma decisão em corte sobre aborto, o juiz defende a “inviolabilidade da vida humana” quando o assunto é eutanásia —o que, para muitos, sinaliza qual seria sua posição sobre o tema.
Para Gorsuch, que se preparou e se reuniu com 72 dos 100 senadores nas últimas semanas em busca de apoio, o principal obstáculo talvez seja mesmo quem o indicou.
Democratas já demonstraram que Gorsuch deverá responder sobre sua real independência de Trump se chegar à Suprema Corte e sobre os duros ataques do presidente a juízes e ao Judiciário.
Opositores disseram que Gorsuch terá ainda que responder sobre seus vereditos como juiz da Corte de Apelações do 10º distrito, que teriam, segundo eles, privilegiado sempre grandes corporações em detrimento de cidadãos e empregados.
Outro tema que pode vir à tona é o período em que o juiz conservador trabalhou para o Departamento de Justiça no governo de George W. Bush (2001-2009).
Nos documentos compilados pelo Comitê de Justiça do Senado, por exemplo, está um e-mail de 2005 no qual 3º, marido da conselheira Kellyanne Conway, foi escolhido por Trump para chefiar a seção civil do Departamento de Justiça, segundo o “The New York Times”. No cargo, ele será responsável, por exemplo, pela defesa do decreto anti-imigração, que enfrenta ações judiciais.