Folha de S.Paulo

O deputado Laerte Bessa (DEM-DF), que participou da

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negociação para tirar policiais civis do projeto, reconheceu que a medida complicou a situação dos governador­es. “A verdade é que os governador­es vão se foder”, afirmou.

A avaliação do Palácio do Planalto era a de que a reforma ampla beneficiar­ia também as contas dos Estados, mas que os próprios governador­es não estavam se empenhando para convencer os parlamenta­res de suas regiões a votar a favor do projeto. Governador­es disseram à

que não há nenhum plano em marcha para fazer a reforma em seus Estados.

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), lamentou: “Seria melhor se todos pudessem resolver essa questão juntos, mas agora vamos reavaliar as estratégia­s de como equilibrar as contas da Previdênci­a”.

O governador Beto Richa (PSDB-PR) disse que recebeu com surpresa a decisão e que vai avaliar se uma reforma estadual será necessária. Wellington Dias (PT), do Piauí, afirmou que não há planos para igualar o regime dos servidores à reforma do governo federal. Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ) afirmou que esse era um pleito de todos os governador­es. (LAÍS ALEGRETTI, RANIER BRAGON, GUSTAVO URIBE, BRUNO BOGHOSSIAN E DÉBORA ÁLVARES) deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), ainda estuda com técnicos do Congresso e do Planalto como atender à orientação do presidente Michel Temer de excluir servidores municipais e estaduais da proposta. Segundo ele, é preciso estudo para ver se a mudança não fere a Constituiç­ão.

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