Folha de S.Paulo

Jornalista, foi de sonoplasta a apresentad­or Deixa a mulher, Silvana, uma filha e dois enteados.

- NEONATO LUIZ FABRETTI (1966-2017) KELLY MANTOVANI TAMAR TORRES DE ALENCAR XAVIER MUNIZ - Nesta quinta (23), às 19h, na Catedral N. Sra. do Carmo, praça do CarFLÁVIO TRIGO - Nesta sexta (24), às 18h30, na Igreja Sta. Rosa de Lima, r. Apiacás, 250, Perdizes

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Foi trabalhand­o como sonoplasta e falando as horas no rádio pelas madrugadas de 1986 que Luiz Fabretti descobriu o sonho, que realizaria anos mais tarde, de se tornar apresentad­or de televisão.

Nascido em Astorga, no norte do Paraná, trabalhou como office-boy antes de se mudar para Maringá, a 425 quilômetro­s de Curitiba, aos 17 anos, onde se consolidou como jornalista.

Torcedor do Internacio­nal, a paixão pelos esportes foi decisiva para seguir a carreira.

No começo da década de 1990, tornou-se repórter de uma rádio esportiva da cidade, onde cobria pequenos clubes de futebol, ao mesmo tempo em que trabalhava como vendedor de loja para complement­ar a renda.

Foi trabalhar na televisão em 1995 e realizou, na década seguinte, o sonho de ser apresentad­or, no comando do diário “Paraná Notícias”, da TV Maringá. Mantinha também uma coluna no jornal local “Hoje Notícias”.

Costumava jogar futebol com amigos duas vezes por semana e é lembrado por eles como leal e exigente. “Ele era chato quando alguém jogava lixo na rua”, lembra-se o amigo de longa data Carlos Fenille. “Certa vez, um cinegrafis- ta jogou e ele o fez dar meia volta na estrada”, diz.

Pai presente, conta a família, cobrava que os filhos fossem solidários. “Ele nos ensinou a viver intensamen­te e com dignidade, além de nos incentivar a ajudar o próximo”, diz o enteado André.

Não resistiu após dois anos de luta contra um câncer no intestino e morreu no último dia 9, em casa, aos 51 anos. coluna.obituario@grupofolha.com.br 1º ANO mo, Centro, Santo André (SP). 227º MÊS SHLOSHIM - CEMITÉRIO ISRAELITA DO BUTANTÃ

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