Revitalizado, largo tem chopp, cafés e música
FOLHA,
Depois da praça Martim Moniz, rumo à parte alta de Lisboa, fica o bairro do Intendente. Até um tempo atrás, os turistas só arriscavam ir à região por causa do restaurante Ramiro, conhecido pelos frutos do mar frescos e pela fila na porta.
O largo do Intendente era visto como um reduto de tráfico de drogas e prostituição. Depois de ser revitalizado pela Câmara de Lisboa em 2012, passou a atrair novos estabelecimentos, como cafés e lojas, que deram um novo ar à região, que mereceu até um elogio no jornal “New York Times”.
O ponto alto é a Casa Independente, uma antiga construção transformada num misto de bar e balada, ainda na época em que a região não era recomendada aos turistas.
No pátio interno há um jardim coberto com parreiras e com mesinhas convidativas para um café ou uma cerveja, a qualquer hora do dia. Nos fins de semana, um dos salões, com lustres garimpados em antiquários, dá lugar a uma movimentada pista de dança. CAFÉS De volta ao largo, durante o dia todo, três cafés ficam abertos aos visitantes, um em cada canto do espaço.
O das Joanas fica numa pequena esquina e serve uma apetitosa empada de pato que vai bem acompanhada de uma imperial gelada (um “quase” chopp para os lisboetas).
O Café do Largo é conhecido pelos shows intimistas de músicos de passagem pela cidade ou de ritmos africanos e brasileiros ao longo da semana. No outro extremo fica o Josephine, com jeitinho de bistrô e um cardápio que tem desde hambúrguer até quiche.
Entre eles fica A Vida Portuguesa, venda que ocupa uma antiga loja de cerâmica. Se não for a mais bonita da cidade, com certeza é uma boa para comprar produtos genuinamente portugueses, como enlatados, tapeçaria e cerâmica. (GT)