Meia base aliada falta a reunião com prefeito
modelagem adequada do tipo de contrato a ser firmado com entes privados, assim como para facilitar o trânsito com a Câmara, que exercerá papel fundamental na regulação de cada concessão.
O consenso geral foi que ainda há poucas informações sólidas sobre as quais discutir, já que a prefeitura não tem dado publicidade às decisões internas sobre o programa.
“É estranha essa diretriz de não discutir o assunto publicamente antes de discutir com vereadores, como se eles fossem os monopolistas da opinião do cidadão”, disse Marques. “Seria mais produtivo se projeto fosse apresentado para a sociedade conforme fosse feito, aí a discussão já seria respaldada pelo debate público.” Praticamente metade da base aliada do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), na Câmara Municipal faltou a uma reunião convocada pela gestão, nesta terça-feira (28).
Dos 42 vereadores aliados, 20 faltaram, incluindo bancadas partidárias inteiras e até vereadores tucanos. A reunião foi convocada para tratar do plano de privatizações de serviços e espaços públicos da cidade, uma das principais bandeiras da campanha de Doria.
A Folha apurou que parte das ausências foi causada pelo desconforto que vereadores estão sentindo pelo “esvaziamento” da importância da Câmara nas decisões da cidade durante a atual gestão.