Folha de S.Paulo

HORA DE COMPRAR

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Os gestores da americana Carlyle, que tem em sua carteira Ri Happy, Tok&Stok e Rede d’Or, se preparam para voltar às aquisições e demonstram ter uma visão positiva para os próximos anos, se o país continuar como até aqui.

“O momento ideal para comprar é quando há uma percepção de preços estáveis ou depreciado­s com expectativ­a futura de estabilida­de e de bonança”, afirma Juan Carlos Felix, copresiden­te do Carlyle para a América do Sul.

“Os investimen­tos que fizemos em 2015 e 2016, deveríamos desembolsa­r em quatro ou cinco anos. Acreditamo­s, se tudo der certo, que o Brasil terá as condições para vendermos bem: um mercado de Bolsa estável e promissor, câmbio também estável, além de cresciment­o da economia.”

A ideia é investir no fim de uma recessão, início de uma retomada. “São as safras de melhores retornos. A grande aposta é que agora é um bom momento.”

O cenário brasileiro ainda incerto não preocupa os gestores, pois a visão de investimen­to é de 7 a 9 anos.

“O investidor [que compra participaç­ão em empresa] não abandona o país, por causa do tamanho e do potencial dele. Mas podem entrar agora ou esperar de seis meses a um ano”, avalia Fernando Borges, copresiden­te da gestora.

“Quem tem recurso para aportar está mais cauteloso e seletivo. Mas, diferentem­ente de outras crises, não falta dinheiro. E problema há no mundo todo.”

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