Governo recua e revê fórmula de cálculo para aposentadoria
Benefício deve seguir modelo atual, correspondendo a 80% dos maiores salários de contribuição, e não mais a uma média de todas remunerações
O governo do presidente Michel Temer decidiu fazer mais um recuo na discussão da reforma da Previdência. A decisão, agora, é manter a base de cálculo dos benefícios pelo modelo atual: correspondente aos 80% maiores salários de contribuição desde julho de 1994.
O texto da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) estabelece que o cálculo terá como base a “média das remunerações utilizadas como base para as contribuições”.
O material de divulgação elaborado pelo governo informava que o cálculo das aposentadorias passaria a ser “com base na média simples de ‘todos’ os salários de contribuição, e não mais sobre os 80% maiores”.
Se o cálculo fosse feito com base em todas as remunerações, a tendência seria um valor de aposentadoria menor, pois seriam considerados também os menores salários, normalmente ligados ao início da carreira.
A informação sobre a mudança foi dada à bancada do PSDB na terça-feira (28) e confirmada pela Folha por integrantes do governo.
Segundo relatos, o secretário de Previdência, Marcelo