Os sambas e histórias de Chiquinho Vírgula
FOLHA
Foi ainda na infância, ao acompanhar amigos e irmãos em rodas de samba, que o carioca Francisco Magalhães de Sousa teve o primeiro contato com a carreira que seguiria no futuro —cantor e compositor.
Começou a trabalhar na adolescência como auxiliar administrativo. Longe do escritório, nas horas vagas, fazia composições que anos depois seriam gravadas por grandes nomes do samba, como Alcione, Fundo de Quintal e grupo Revelação.
Foi Zeca Pagodinho quem lhe deu a alcunha de Chiquinho Vírgula, como ficou conhecido. “Quando bebia muito, ele ficava torto como uma vírgula”, recorda-se o amigo Samuel Marques.
No começo não gostou do apelido. Mas acabou adotando-o na carreira, que teve o auge nos anos 1980, após o Fundo de Quintal gravar sua música “Fases de Amor”.
Apegado à família, queria voltar para a mulher, de quem estava separado havia 28 anos e com quem teve duas filhas. Ela era, aliás, musa inspiradora de muitos sambas que compôs, diz Marques.
Gostava de levar os netos para rodas de samba e costumava contar histórias sobre suas composições.
“Ele nos ensinou a curtir a vida da melhor maneira possível, ser otimista, estar ao lado de pessoas queridas”, conta a filha Bárbara.
Tinha o sonho de gravar um álbum, mas não conseguiu terminá-lo. Morreu no dia 15, em casa, aos 61, vítima de um infarto, ao lado dos cadernos em que escrevia as composições. Deixa duas filhas e cinco netos.
Os amigos preparam o lançamento do disco póstumo para os próximos meses. coluna.obituario@grupofolha.com.br
Aos 90, viúvo. Deixa os filhos Alegria e Flavio, netos e bisnetos. Cemitério Israelita do Butantã, av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5.530, Butantã. 7º DIA 73º MÊS EM MEMÓRIA SERVIÇO
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