Futebol ganhou força na estatal nesta década
DE SÃO PAULO
Desde 2012, quando a Caixa Econômica Federal anunciou patrocínio a Corinthians, Atlético-PR, Avaí e Figueirense, o esporte olímpico passou a ter o futebol como rival na obtenção de recursos.
O banco priorizou a exposição de sua marca nas camisas dos clubes brasileiros e reservou boa parte da verba para a nova política de marketing.
No último ano, por exemplo, a estatal distribuiu R$ 132,5 milhões entre 20 equipes que disputaram as Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
O contrato com valor mais alto pertencia ao Corinthians. O time recebe R$ 30 milhões por ano.
Em fevereiro deste ano, a Folha publicou que a Caixa negociava a renovação dos contratos com a maioria dos clubes sem reajuste para 2017.
Além de manter os valores, o banco incluiu novas contrapartidas. Uma delas é exigência de exposição da marca nas campanhas em canais nas redes sociais das equipes.
Mesmo com novas regras e o congelamento da verba, somente Vasco e Corinthians ainda não renovaram os seus contratos para esta temporada.
A exceção foi a Chapecoense, que pediu um aumento por estar na Libertadores e constantemente na mídia em decorrência da tragédia aérea de novembro com sua delegação, mas não foi atendida.
A estatal ofereceu R$ 6 milhões à equipe catarinense, mas o valor não foi aceito —o clube recebeu R$ 4 milhões no ano anterior.
Em contrapartida, a Ponte Preta foi a mais nova beneficiada pelo patrocínio principal.
A equipe de Campinas estreou a marca em janeiro, em amistoso contra o Palmeiras, no Allianz Parque. O valor da negociação não foi revelado.