Escolher pessoas de confiança não é aparelhar, diz MinC
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O ministro da Cultura, Roberto Freire, afirmou à Folha, por meio de nota enviada na tarde de terça-feira (4), que não há peso de seu partido, o PPS, na nomeação a cargos de confiança no MinC.
“A escolha dos nomes para a equipe se dá por critérios republicanos”, diz. “Nossa preocupação é com a competência, a experiência, a idoneidade e a conduta ilibada dos funcionários que aqui atuam.”
A reportagem questionou quais seriam esses critérios, sobretudo para a ocupação de vagas de cunho técnico, mas não obteve resposta.
Ele diz que, em sua gestão, as nomeações de pessoas “que gozam de minha mais absoluta confiança” independem de filiação partidária, o que não caracterizaria aparelhamento do MinC.
“É algo bem distinto de aparelhar toda a estrutura do ministério em função de um projeto político, como ocorreu durante o governo anterior.”
Freire ressalta ainda que “não faria o menor sentido” manter em cargos de confiança e postos de direção “aliados de um governo que sofreu impeachment”.
Afirma também “que não há e não houve, em nenhum momento sob a atual gestão, qualquer tipo de discriminação ou perseguição a funcionários e servidores em função de suas preferências partidárias —seja internamente, no âmbito das diversas estruturas do MinC, ou no relacionamento com as forças políticas do país.” (RV)