PAINEL DO LEITOR
A seção recebe mensagens pelo e-mail leitor@grupofolha.com.br, pelo fax (11) 3223-1644 e no endereço al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Evento patrocinado Esclareço que o Seminário Luso-Brasileiro de Direito é organizado pelo IDP, pela FGV e pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, sendo má-fé a referência feita na matéria. Os patrocinadores não são meus, mas do evento. Não há padrão nos critérios usados pela Folha nessas divulgações, pois realizou evento com patrocínio da Odebrecht e nem por isso publicou matérias colocando em dúvida a índole ética de tal fato. Se há problemas, quem critica deveria ser o primeiro a dar exemplo. Na mesma página em que a Folha me critica, há anúncio de evento patrocinado pela Petrobras. Além disso, ao contrário do publicado, meu gabinete no STF ou no TSE não foi procurado (“Patrocinadores de evento de Gilmar têm processos no STF”, “Poder”, 7/4).
GILMAR MENDES,
-A Folha procurou por escrito a assessoria de comunicação do STF às 15h de quintafeira (6), informando da publicação e com questionamentos. Não houve resposta.
NOTA DA REDAÇÃO
Criação de partidos A leva de partidos que está sendo analisada pelo TSE prova que tais legendas possuem somente um objetivo: ser uma grande fonte de negócios. Dos quase 60 partidos, boa parte é de direita e expressa valores parecidos, como a “família tradicional” ou o “antipetismo”. Qual a lógica existente em se dar mais de R$ 700 milhões para vários partidos com o mesmo objetivo? Mais vale juntarmos as ideias em debates democráticos para criarmos grandes representantes. Mas não, o que irá acontecer é uma doação disfarçada do Estado para grandes instituições. O que varia entre os partidos são os recebedores destas grandes quantias (“TSE analisa criação de 56 partidos, com ‘remakes’ de Arena e Prona”, “Poder”, 10/4).
VINÍCIUS CASACA