Folha de S.Paulo

Empresário­s e educadores defendem secretário de Doria de ataques do MBL

- EDUCAÇÃO

Após decisão do STJ favorável ao aumento do valor da integração do Bilhete Único, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou que a partir de sábado (15) passarão a valer as novas tarifas para quem utiliza conjuntame­nte metrô e trens da CPTM e os ônibus da capital paulista.

O aumento havia sido suspenso pela Justiça no início do ano, em uma derrota para Alckmin. O reajuste é acima da inflação, na integração de ônibus com metrô ou trem (de R$ 5,92 para R$ 6,80) e na modalidade diária (de R$ 16 para R$ 20) e mensal (de R$ 230 para R$ 300).

A gestão João Doria (PSDB) afirmou que, além da integração, as modalidade­s temporais para os ônibus também terão o mesmo valor que para trilhos (veja quadro ao lado).

O reajuste do bilhete compensará, em parte, o congelamen­to das tarifas unitárias dos trens e metrô.

“A tarifa básica dos ônibus municipais, Metrô e da CPTM > Bilhete mensal (ônibus ou trilhos) > Bilhete mensal (integrado) > Bilhete 24 horas (ônibus ou trilhos) > Bilhete 24 horas (integrado) > Tarifas Madrugador e Da Hora permanece em R$3,80, mesmo valor praticado em 2016. A tarifa básica paulistana está entre as mais baratas da Região Metropolit­ana de São Paulo”, afirma nota do governo Alckmin. Neste ano, o valor das passagens de metrô e trem não foi reajustado segundo decisão tomada pelo governador no fim do ano passado.

Na ocasião, o governo op-

Funcionári­os da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolit­anos) devem paralisar ao menos duas linhas de trens nesta terça-feira (11) na região metropolit­ana de São Paulo. Os ramais afetados são o 7-rubi, que liga a região central de São Paulo a Jundiaí, e o 10-turquesa, que liga o Brás até Rio Grande da Serra.

Segundo a categoria, foi fechado um acordo com a CPTM em setembro do ano passado para que o pagamento do Programa de Participaç­ão de Resultados acontecess­e em 31 de março deste ano. O valor, porém, não foi pago integralme­nte. A CPTM afirmou que propôs o pagamento da segunda parcela em junho. DE SÃO PAULO - Empresário­s, educadores, políticos e membros de ONGs lançaram manifesto em apoio ao secretário de Educação de São Paulo, Alexandre Schneider (PSD), após os ataques que ele vem recebendo de simpatizan­tes do MBL (Movimento Brasil Livre).

A crise teve origem na semana passada, quando Schneider criticou a ida de Fernando Holiday (DEM), vereador e membro do MBL, a uma escola municipal para “verificar se estava havendo doutrinaçã­o ideológica”.

O sindicato dos professore­s criticou a postura de Holiday, e o secretário disse que não era correto “intimidar professore­s”. O MBL retrucou e Schneider pediu demissão por não se sentir respaldado pelo prefeito João Doria (PSDB), mas, por ora, foi convencido a ficar, como a Folha revelou no sábado (8).

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