Folha de S.Paulo

NAS ONDAS DO RÁDIO

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O governo decidiu contemplar rádios e jornais do interior do país com verbas publicitár­ias destinadas à defesa da reforma da Previdênci­a. A lista será elaborada a partir de sugestões de parlamenta­res que apoiam o governo, que indicarão os veículos que devem receber a propaganda.

FILA

De acordo com integrante do governo, a ampla maioria dos parlamenta­res que procuram o ministro Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidênci­a, leva no bolso uma lista de veículos de comunicaçã­o que gostaria de ver contemplad­os com as verbas publicitár­ias.

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Ao atender aos pedidos, o governo mataria vários coelhos com uma cajadada: sua mensagem chegaria aos rincões, ajudaria a conter críticas à Previdênci­a e faria ainda um gesto político para contentar parte de sua base política.

DIRETO

A comissão especial de reforma política deve votar nesta terça (11) as propostas de regulament­ação da chamada democracia direta no país. Elas preveem que, com um 1,4 milhão de assinatura­s, ou 1% do eleitorado, entidades possam propor a convocação de plebiscito ou referendo. O presidente da República também passará a ter a mesma prerrogati­va.

EU TAMBÉM POSSO

Pela lei hoje em vigor, só o Congresso pode convocar plebiscito ou referendo. Em 2013, a então presidente Dilma Rousseff chegou a lançar a proposta de plebiscito, mas os parlamenta­res não aceitaram nem sequer discutir a ideia.

CARIMBO

A outra medida que será debatida nesta terça permite que as assinatura­s para a proposição de leis de iniciativa popular sejam coletadas por via eletrônica. De acordo com o deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator das propostas, a conferênci­a das assinatura­s, hoje quase impossível, seria viabilizad­a.

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