Ao número de medicamentos na fila: similares e genéricos, assim, demoram mais por terem mais pedidos.
médio até o registro tem ficado em torno de 1.548 dias. Os dados são de 2016.
O mesmo ocorre para os genéricos, cujo tempo médio já chega a 1.083 dias —o levantamento não apresenta prazos mínimos e máximos.
Para medicamentos sintéticos novos, esse tempo cai para 543 dias. Já os biológicos têm espera menor, especialmente quando não há semelhante no mercado.
Nestes casos, a fila dura em média 371 dias. É apenas nesse caso que o prazo da lei 13.411/2016, em vigor há duas semanas, fica mais próximo de ser cumprido. MOTIVOS Membros do setor e da agência apontam ainda três fatores: o número insuficiente de servidores para analisar os dados, a falta de documentação completa enviada por algumas empresas e a extensa fila pedidos acumulados nos últimos anos. Hoje, ao menos 1.199 processos de registro aguardam análise.
“Os tempos [para registro] ainda são ruins, apesar dos esforços para melhoria. Falta estrutura”, afirma Telma Salles, da Pró-Genéricos.
Para o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, a fila acumulada é o principal desafio com a entrada da lei, que prevê que o estoque anterior de pedidos seja “zerado” em até um ano.
Já para novos pedidos, a lei prevê o prazo de 120 dias e um ano, divididos entre medicamentos prioritários ou não prioritários.
Para cumprir essa meta, a agência fez um acordo com um centro regulatório internacional para revisão das etapas e planeja mudanças para tentar acelerar o processo.
Entre as medidas em estudo estão avaliação de processos semelhantes em conjunto, adoção de critérios de triagem para evitar pedidos sem a documentação necessária