Folha de S.Paulo

De maio está mantida —a proposta vai depois para o Senado.

- LEIA MAIS nas págs. A20 e A21

O governo já havia concordado em reduzir a idade mínima proposta para mulheres na aposentado­ria urbana de 65 para 62 anos. Portanto, já esperava que o Congresso alterasse também o que foi proposto para a área rural. Essa foi uma demanda apresentad­a por senadores ao Planalto na terça. A redução do tempo de contribuiç­ão, no entanto, não era esperada.

A equipe de Temer considerou que, apesar de as mudanças reduzirem a economia proposta pelo texto original, diminuem também as chances de a reforma sofrer modificaçõ­es no Senado.

O governo teme que mudanças naquela Casa obriguem o texto a retornar para a Câmara, o que poderia pressionar o presidente a fazer ainda mais flexibiliz­ações para aprovar a iniciativa.

A expectativ­a do governo de votar a proposta em plenário da Câmara na segunda semana OUTRAS MUDANÇAS O relator também decidiu aumentar o ritmo de alta da idade mínima da aposentado­ria urbana das mulheres, medida positiva do ponto de vista fiscal. A transição para quem quer se aposentar por tempo de contribuiç­ão será mais rápida. Os 62 anos como idade mínima serão atingidos em 2036, em vez de 2038.

Para policiais na esfera federal, o relator confirmou o recuo na idade mínima, dos 60 previstos inicialmen­te pelo relator para 55 anos. Hoje, eles não têm idade mínima.

Também definiu que quem ingressou na carreira policial até 2013 terá direito à aposentado­ria integral. (LAÍS ALEGRETTI, DANIEL CARVALHO, RANIER BRAGON E GUSTAVO URIBE) Se não houver mudanças, a reforma será promulgada pelo Congresso e as mudanças entrarão em vigor

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