Folha de S.Paulo

‘Arriscada’, ciclovia da Consolação será desativada pela gestão Doria

V ia s erá substituí dap or ciclorrota ali ou e mr uas próximas; para secretário, descida ‘gera velocidade’

- Ciclista pedala na r. da Consolação, sentido centro; descida é vista como perigosa pela gestão Doria por incitar velocidade

Segundo cicloativi­sta, criar rota alternativ­a afastará ciclistas, que tendem a priorizar o caminho mais curto DE SÃO PAULO

Apontada pela prefeitura com oex tremamente arriscada na d escida, a ciclovia da ru adaC onsolação, nar egião central d eSP,e stá com o ss eus dias contados .E las erá substituíd­a p o r u ma cicl o rr o ta ali m e sm o ou nas im e diaçõe s .

O s e cr e t á ri o d eT ransportes da g estã oJo ã oDo ria (PSDB), Sérgio Avelleda ,é ciclista e diz que nunca enfrentou tanto perig oqu anto nessa rota.

Por isso, no caminho de sua casa ,quef ica na região daa venida Paulista, at éo centro d eS ã oP aulo, costuma p dalar p la r u a F r e i Can e ca.

e“N ase ubida, a ciclovia da Consolaçã ov ai bem.Nadescida ,é muito arriscado, gera velocidad ee tem entrada para hotel, lojas, ruas, concession­ária”, diz Avelleda, para que ma questão não pode ser tratada “com ou md ogma”.

“Precisa haver u mar o ta s egu raa o ciclista . Se e lad eve se rnaC onsolaçã ooue m outras vias, cabe discussão. Se fo rnaC onsolação, precisa de tratamento mais adequado.”

Sérgio Ejzenberg, consultor em engenharia de tráfego, tem opinião semelhante.

“Descer é intrinseca­mente perigos o e, ao mesmo tempo, sub ira v iad eb icicleta éum exercíci ob rutal que fa zo ciclista sobrecarre­gar o sistema

Precisa haver uma rota segura ao ciclista. Se ela deve ser na Consolação ou em outras vias, cabe discussão. Se for na Consolação, precisa de tratamento mais adequado

SÉRGIO AVELLEDA secretário municipal de Transporte­s da gestão de João Doria (PSDB) respiratór­io ao lado d eum corredo rd eô nibus que solta combustã oo tempo todo.”

Po rs e raC onsolaçã ou ma v iad e muitos c o m é rci o,s di z Ejze n be rg , m vu ãitas ntrar vezes nasos carros que oe transversa­is ou nos estacionam­ento snã o vee mas bicicletas eo risco de acidenteée­norme, principalm­ent eà noite.

“Se a ciclov ia d eix ar de existir nessa via, ser áu ma opção am enos para os ciclistas, oqueé lamentável”, di z Re ne Fernandes, da Ciclocidad­e (Associação dos Ciclistas Urbano sd eS ã oP aulo).

Segund oe le, criar r tas alternativ­as irá afastaroai­nda mais o ciclista da Consolação, “porque as p esso ast ende ma priorizar o caminho mais curt oe ntre do isp ontos”. DEBATE Segund oo secretário de Transporte sd eDo ria, todas asm udanç ass erão levadas a debate. “Nã ov ais e rs e mn egociação. Tud o que é novo te mr Avelleda esistência”, esteve afirma.lem na

Seu s e mana passada ,o nde discu- ti ue sse te mac o mapr efeitura da capital coreana, que, embo rat enha u mar ede ampla de transporte coletivo, ainda engatinha e mm edidas para ciclistas.

Enquanto age stã oDo ria adotou com ou mad e suas bandeiras a elevação dos limite sd eve locidade nas marginais para at é 90 k m/h, em Seu l a pr efeitu rat em fixado metas de redução, atenuando os risco sa os ciclistas. O objetivo ali é que todas as ru asde bairro sr esidenciai­s tenham máxima d e30k m/h até 2030. CICLORROTA Carro e bicicleta dividem a rua, mas sinalizaçã­o aponta preferênci­a dos ciclistas PONTOS POSITIVOS > Indica as melhores ruas para ciclistas (como as mais seguras e menos íngremes) > Não reduz o espaço dos carros nem atrapalha o fluxo em áreas com comércios > Acostuma os motoristas a conviverem com as bikes, e não a segregá-las > É mais barata e tem implementa­ção mais rápida

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Adriano Vizoni/Folhapress

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