Entrou para conhecer rádio e saiu como atriz
Nascida em Sã o Jo sé do Barreiro (SP) em 1930, Neuza Amaral mudou-se para oR io aos quatro anos .F ilh ad e pais analfabetos, começou a trabal h ara os 12 vendendo marmita. Vo lt ou a oE stado natal já ad u ltaparatra b al h ar e m u ma construtora .Efo i qu ando, numa visita à rádi oRe cord, iniciou sua carreira artística.
Amaral passou pe lar ádio Tupi ee m 1953 migrou para a televisão da emissora .A atriz fez part ee m mais d e30 produçõe sda Globo, entre novelas, séries e programas de TV. Entr eeel s “A nast á cia , a Mulhe rs em Destino” (1967), “Sang ueeA reia” (1968), “Osso sd oB arão” (1973) —pelo qual ganhou o prêmio de me- lhor atriz da Associaçã oP aulista de Crítico sd eA rte (APCA)—, “Elas por Elas” (1982), “Sinhá Moça” (1986) e “Senho rad o De stino” (2004).
Seu último trabalho na n ovela “Pé na Jaca ”,e m 2006.
Em entrevista àG lobo, lemb r ou que, ao protagonizar o folhetim “Bravo!” (1975), sugeri uà autora Janete Clair que passasse por uma cirurgia plástica durante a trama. “Eu ia namorar um rapaz jovem, queria fazer uma cirurgia para ficar emparelhada”.
“Falei :‘J anete, s evo cê me enro lat oda a cara e p õeb andagem ,qu ando tirar, vou ter am esma cara .Po r que nã of azemos uma plástica?’ ‘Você nã o ac h ar u im , não?’, ela quis sabe r . ‘Eu não. Duas vantagens, porque vou ser a primeirad o mundo. Você documenta iss oe, se morre rna operação, ser áu md ocumento da morte’”. A dramaturga topou.
Foi vereado rad oR io nad écada de 1990 e trabalhou em causas d ehe mofilia e leitura para cegos .A renda de su aa utobiografia foi para uma instituiçãoem Araruama (RJ), onde tinh ar esidência e trabalhou para na á r e a de cultura.
Morreu quarta (19), a o s 86, por uma embolia pulmonar. Deixa um fil ho e do isn etos. coluna.obituario@grupofolha.com.br SERVIÇO
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