Folha de S.Paulo

Polícia apura tentativas de suicídio no RJ e no PR

- DE SÃO PAULO

Rio deJaneiroe­Paran á apuram se adolescent­es que t e n - taram suicídi ofo ram mo ti v a - do sp elojo g oB al e ia Azu,quel circula e mr ede ss ociais —trata-se d eu ma s érie de desafios que culminam na tentativ a de suicídio. Há, segundo asp olícias locais, dois caso sc onfirmados em cada Estado.

A Se cretaria d e Se gurança e a Polícia Civ il d o PR decidiram montar uma força-tarefa para investigar responsáve is p ela incitação.

Até agora, ningué mm orreu, mas dois adolescent­es que tentaram se matar participav am d o jo g o, u m e mC u- ritiba eu m em Pat oB ranco.

O jovem da capital chegou ap edir ao sc olegas queof ilmasse mp ulando d eu mpr édio, masap olícia foi acionada para impe dirat entativa.

“Houve u ms urto d eo ntem para hoje”, diss eo secretário d eSe gurança ,W agner Mesquita .A lé md o sd ois casos , há outras sete suspeitas, todas com jovensde13 a 17 anoscom sinais de automutila­ção.

Cas oo sr esponsáve isp ela incitação sejam adultos, pode ms er indiciado sp or induziment­o ao suicídio, co mp ena d eu matr ê san os.

ASe cretaria da Saúde do Estad oe st áe laborand ou ma cartilh aa o spr ofissionai­s de saúde para esse tipo de caso. “A recomendaç­ão é que, ao identifica­r algu mc omportamen­to suspeito, a família leve o jovem àu nidade de saúde maisipróxi­ma”,ap olícia informou. identifi

No R o, cou cinco possíveis vítimas entr e12e15 anos —duas foram confirmada­s ,u ma foi descartada e duas ainda serão ouvidas.

“Estamo sn o sc oncentrand oe mid entificar vítimas”, disse ad elegada Fernanda Fernandes, da Delegacia de Repressão a Crime sd eI nternet .“F azemos u map elo aos pais para, caso notem um comportame­nto diferente, que pr o c u r e map o lciaí o mais rápido possíve l .”

A delegada afirmou que a unidad eve m fazend ou m trabalho solitário de identifica­ção po rr ede ss ociais, pois ainda não recebeu denúncias.

A polícia já tem indício s de pessoas que podem estar por trá sd os jogos, mas mantém ain vestigaçã oe m sigilo.

Para Alexandrin­a Meleiro, da Associaçã oB rasileira de Psiquiatri­a, pessoas próximas a esse s ad olescente snão pode ma bordá-lo sd efo rma agressiva .“O passo mais important eé te rc ompreensã oe se dispo raa judar se mc ensuras ou críticas.”

Outro str ês casos estã oem investigaç­ão no país ,e m Mat oG ross o,M inas e na Paraíba.

(CAROLINHA LINHARES, JOSÉ MARQUES, LAURA LEWER E LUIZA FRANCO)

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