Cidade atrai mochileiros e amantes de exclusividade
DO ENVIADO A KRABI
Dois tipos de visitantes sentem-se mais atraídos por Krabi: mochileiros com alergia a lugares lotados e turismo de massa e pessoas em busca de luxo e exclusividade —o que se reflete nas opções de hospedagens, restaurantes e lazer.
Hotéis baratos e albergues pipocam pela praia Ao Nang e pelo centro da cidade —ali, quartos coletivos podem custar a partir de R$ 15, sem café da manhã.
O que não chega a ser um grande problema, considerando-se que um pad thai (macarronada tailandesa que lembra o yakisoba) sai por 20 bahts (cerca de R$ 1,80) em barracas de rua.
Do lado oposto, estão os resorts luxuosos. Krabi concentra propriedades cinco estrelas que encontraram na proximidade aos parques nacionais terrenos perfeitos para oferecer exclusividade a clientes que não se importam em pagar mais de R$ 1.000 pela diária da acomodação mais simples do local.
Entre os destaques estão o Rayavadee Resort, o Phulay Bay (da Ritz-Carlton) e o Tubkaak Krabi Boutique Resort.
Neles, há quartos com piscina particular, restaurantes que servem comida tailandesa e ocidental, spa com diferentes massagens e serviço cheio de estátuas douradas de budas, monges que entoam cânticos e macacos que roubam bolsas ou câmeras de estrangeiros que dão sopa.
Quemtemfôlegoepreparo físico pode subir os 1.237 degraus monte acima e chegar a outro Buda dourado, que guarda um mirante e a melhor vista da cidade.
A 20 minutos de carro, está o templo Wat Kaew Korawaram. Ali, as boas-vindas são feitas por estátuas de dragões nas escadas que levam ao prédio, todo branco. Depois, é só silêncio —nada de câmeras ou crianças correndo. No máximo, algum tailandês ajoelhado, saudando a imagem de um Buda. (BM)