Melhora auditiva reduz depressão em idosos
O USO de aparelho auditivo e a cirurgia do implante coclear colaboram para alívio do quadro depressivo e melhora a saúde mental de adultos idosos, segundo a médica Janet S. Choi e colaboradores da Universidade Johns Hopkins.
O estudo, publicado na revista “Jama OtolaryngologyHead & Neck Surgery”, analisou, em 113 pacientes com idade média de 69 anos, a evolução da intervenção em relação à depressão depois de seis e 12 meses do início do uso do aparelho ou da cirurgia.
A operação do implante coclear consta da colocação de um dispositivo eletrônico no ouvido interno do paciente e é indicado para surdez severa. A primeira cirurgia desta especialidade no Brasil, e a segunda fora dos EUA, foi realizada no Hospital Israelita Albert Einstein há 40 anos pelo professor Pedro Luiz Mangabeira Albernaz, da Unifesp.
No Dia Mundial da Saúde deste ano a Organização Mundial da Saúde, que afirma que há 300 milhões de pessoas deprimidas no mundo, destacou a relação de alguns problemas de saúde com a depressão.
Neste grupo de pessoas com a saúde fragilizada estão os idosos com perda auditiva. A dificuldade em participar de reuniões sociais os leva a se isolar em casa.
Inicialmente surge o desinteresse por atividades antes agradáveis. Depois, passa a ter ansiedade e sentimentos de inutilidade, solidão, culpa e progressiva desesperança. Afastada a dificuldade auditiva, com frequência eles voltam a relacionar-se com o mundo à sua volta.
G.L.
O septo é a estrutura que fica no meio do nariz e o divide em duas partes. “As fossas nasais são como corredores com uma parede no meio, o septo”, diz Olavo Mion, presidente da Academia Brasileira de Rinologia. Essa “parede” muitas vezes não é totalmente reta. Caso a