Oposição diz que clube pode viver sem Carnielle
DE SÃO PAULO
Sérgio Carnielle é visto até pela oposição como uma pessoa importante na história dos 107 anos da Ponte Preta por ajudar na salvação do clube, mas também é alvo de críticas.
“Ele foi importante em um passado, mas agora o que me preocupa é que o nosso patrimônio não paga essa dívida. Neste período, só ganhamos o título de endividamento”, disse André Carelli, conselheiro e principal crítico da gestão de Carnielle.
“Um clube social nosso já foi fechado e o outro está próximo de ser fechado”, acrescentou.
Márcio Della Volpe, que já exerceu o cargo de vicepresidente na diretoria de Carnielle e ocupou a presidência entre 2011 e 2014, segue a mesma opinião.
“A Ponte tem uma dívida hoje com ele de R$ 102 milhões. Quando ele assumiu, a dívida total não chegava a cinco milhões. Naquela época, porém, não tínhamos a entrada de receita. A única receita era da parte social”, disse Volpe, que hoje mudou de lado e faz parte da oposição. GUARANI Rival da Ponte, o Guarani também vivia uma situação caótica. Tinha quase R$ 250 milhões em dívidas e com o estádio prestes a ir a leilão em 2014.
Para dar a reviravolta, o clube contou com uma de suas mais tradicionais parceiras, a Magnum, que adquiriu o estádio Brinco de Ouro da Princesa por R$ 44,5 milhões e prometeu construir um novo estádio para a equipe. No local do Brinco de Ouro, o grupo construiria empreendimentos imobiliários.
Atualmente, o Guarani está na Série B do Campeonato Brasileiro e na Série A-2 do Campeonato Paulista. Faltando uma rodada para o fim da primeira fase do Estadual, o time deve vencer o Batatais domingo para ir à semifinal.