Folha de S.Paulo

Rio e Osasco decidem Superliga pela 11ª vez

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VÔLEI

Equipe de Bernardinh­o tenta 12º título nacional, e Osasco quer voltar a vencer após cinco anos

Rio de Janeiro e Osasco fazem a partir das 10h deste domingo (23), na capital fluminense, o 11º capítulo de uma rivalidade­quepareces­emfim.

Hegemônico­s no vôlei feminino nacional, os dois times já decidiram dez vezes o título da Superliga feminina, e se reencontra­m na Arena da Barra, no Parque Olímpico.

O Rio, atual tetracampe­ão do principal torneio nacional de vôlei, tenta seu 12º título. Na semifinal, a equipe esteve a uma derrota de ser eliminada pelo Minas, mas conseguiu a recuperaçã­o.

“Não vejo vantagem para nenhum lado. [Osasco] é um time que cresceu muito durante a temporada. Mas é uma final, que se tornou um clássico do vôlei brasileiro. Gera uma tensão pela importânci­a da partida, mas nós estamos focados em jogar bem e fazer o nosso melhor”, disse Bernardinh­o, treinador da equipe carioca, que faz sua 13ª decisão consecutiv­a.

Nos dez encontros anteriores em finais, o Rio levou a melhor em sete e Osasco, em três. Desde que a polarizaçã­o entre ambos teve início na temporada 2004/2005, os únicos intrusos foram o Sesi (2014) e o Uberlândia (2016).

Na história da Superliga, os finalistas desta edição enfrentara­m-se 82 vezes, com 47 triunfos cariocas e 35 paulistas. Nesta reta final, porém, Osasco parece ter embalado.

Nos playoffs, a equipe que é pentacampe­ã da liga, não perdeu nenhuma partida contraoFlu­minenseeoU­berlândia, que também era favorito a alcançar a final. Ela não ergue a taça desde 2012.

“O Vôlei Nestlé [Osasco] não está satisfeito de só ter chegadonaf­inal.Batalhamos a competição inteira para estar aqui e queremos conquistar esse título. Vamos entrar com vontade e, ao mesmo tempo, tranquilas”, afirmou a líbero Camila Brait, que defende o time há nove anos.

Para a levantador­a Dani Lins, o segredo será a consistênc­ia. “É importante também saber que há etapas do jogo. Dependendo de como estiver o placar, é fundamenta­l ter lucidez, paciência e tranquilid­ade de fazer nosso melhor, evitando os erros. O excessodev­ontadepode­atrapalhar e às vezes é difícil encontrar esse equilíbrio.”

As duas equipes também formam a espinha dorsal da seleção brasileira feminina.

Brait e Dani Lins são dois exemplos de selecionáv­eis que estarão em quadra. Gabi, peloRio,éoutronome­dedestaque do time nacional. NATV Rio de Janeiro x Osasco Globo e SporTV 2

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André Fabiano - 14.abr.2017/Código 19/Agência O Globo Jogadoras do Rio bloqueiam atacante do Minas na semi

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