Folha de S.Paulo

Olhar para trás e ver o que a gente conquistou. Ficar só no lugar da insatisfaç­ão é ruim.”

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Na ficção, as batalhas de Paollaanda­msendobemp­róximas do real. Começou a treinar luta em outubro, o que torneou ainda mais os músculos dela, já acostumada a correr e fazer ioga. “Faria parte do meu trabalho e eu não estaria errada se usasse dublê. A gente cansa. Mas acho que faz parte aprender algumas coisas com mais afinco.”

Dona do boxer Adja (“um bobão”) e do vira-lata Chopp, a atriz se viu, também por causa do papel, obrigada a ter voz de comando para se aproximar de cachorros treinados pela PM. Na história, ela é do Batalhão de Ações com Cães, que usa os animais para achar drogas, por exemplo.

“Dei banho, levei para fazer xixi e cocô e aí fiz amizade”, conta sobre os dois pastores alemães que se revezam nas cenas. A experiênci­a represento­u ainda um retorno à infância, porque o pai dela, coronel reformado, já trabalhou no canil da PM de São Paulo. Paulistana da Penha (zona leste), hoje moradora do Rio, a atriz o visitava no trabalho quando era criança.

Uma risada desconfort­ável também surge no rosto da atriz se o assunto é a cena seminua que rendeu muito comentário em “Felizes para Sempre?” (2015). “Aquilo não foi nada perto do que foi a série”, despista. “Mas foi ótimo, repercussã­o maravilhos­a.”

Nas imagens, a atriz aparecia de costas, andando em direção a uma janela com vista para o lago Paranoá. Sua personagem, uma prostituta, estava num quarto de hotel com um dono de empreiteir­a envolvido em corrupção na capital federal. “Não tinha nada demais. Era uma cena que retratava Brasília, tinha uma conotação política ali.”

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