Folha de S.Paulo

O GPA investe em uma no-

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dos projetos que venderam energia não ficarão prontos a tempo. Como não serão entregues, seus investidor­es ficam sujeitos a multa.

No leilão de descontrat­ação, as empresas aceitam pagar para não entregar o total que haviam se comprometi­do a fornecer.

Pelos cálculos da Thymos, devem ser “limpos” cerca de 1.500 MW de fontes solar e eólica que só existem no papel.

Ao dar lances, os geradores fazem uma conta que leva em consideraç­ão quanto pagarão de multa, que é uma porcentage­m do investimen­to no projeto.

“Um número de ponto de equilíbrio no leilão será algo em torno de R$ 57 por MWh [a não entregar]. O investidor vai aceitar pagar qualquer valor abaixo disso”, diz Thais Brandini, da consultori­a.

Com base nas informaçõe­s do GPA sobre o que o consumidor costuma adquirir, também haverá a possibilid­ade de fornecedor­es entrarem em contato com o cliente e fazer uma oferta.

“Sabendo que você compra água, mas nunca adquiriu o produto dele, o fornecedor poderá oferecer um desconto diretament­e a você”, explica Iabrudi.

“Esse ‘desconto focado’ só será proposto a quem autorizar. O fornecedor não saberá o nome, apenas conhecerá o perfil do consumidor.

O grupo pretende implantar ainda o projeto “polivalent­es”. Hoje, 27% de quem trabalha no suprimento nas unidades do Pão tem treinament­o para operar o caixa.

“Se houver fila, o funcionári­o poderá deixar de organizar as frutas para ajudar em um caixa disponível. Até meados deste ano, serão 60% polivalent­es atuando nas unidades”, afirma.

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Tiago Recchia

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