Lances irregulares não notados pela equipe em campo.
“Não é possível que em 2017 todo mundo no estádio ou em casa veja em alguns segundos se o árbitro cometeu um erro e o único que não pode ver é o árbitro”, completou o mandatário da Fifa.
Em fevereiro, Lukas Brud, secretário da International Football Association Board, entidade que define as regras do futebol, disse à Folha que a Fifa considerava a possibilidade de utilizar a tecnologia de revisão de jogadas por vídeo no Mundial.
“Se todos os testes correrem bem, a Fifa não vai querer esperar. Se não usar e acontecer um erro grave e decisivo, a pressão vai ser grande. Se havia a tecnologia, por que não utilizou?”, disse.
Com a nova tecnologia, além dos atuais quatro juízes no gramado, um quinto árbitro assistente fica em uma sala. Ele observa a partida pelas câmeras instaladas e analisa as imagens assim que elas acontecem. Por meio de comunicação eletrônica, avisa os outros árbitros sobre CONFUSÃO MUNDIAL O teste mais famoso feito até agora foi no Mundial de Clubes, em dezembro do ano passado. Houve polêmica.
Em um lance na semifinal, Cristiano Ronaldo marcou um gol pelo Real Madrid contra o América, do México, mas o árbitro paraguaio Enrique Cáceres invalidou o gol por impedimento.
A comunicação com o auxiliar que observava a partida pela televisão demorou mais de um minuto, até que o lance finalmente foi confirmado como sendo legal.
Após a partida, jogadores como o brasileiro Marcelo, do Real Madrid, criticaram a revisão de jogadas por vídeo.
Para a Fifa, no entanto, o problema não foi ocasionado por uma falha da nova tecnologia, mas sim por um problema de comunicação entre a equipe de arbitragem. DO UOL - Um dos principais jogadores do elenco do Corinthians, o lateral direito Fagner pode perder o segundo jogo da final do Campeonato Paulista, contra a Ponte Preta, no dia 7 de maio, no Itaquerão.
Nesta terça (26), o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo, Antônio Olim, confirmou que ele e o meia são-paulino Cueva serão julgados na terça (2), às 17h30.
Durante o clássico entre as equipes, pela semifinal do Estadual, os jogadores se provocaram e trocaram agressões.
O árbitro Flávio Rodrigues de Souza não viu o entrevero. No entanto, após análise das imagens da transmissão da TV, a Procuradoria do TJD resolveu denunciá-los no artigo 250 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, “empurrar acintosamente o companheiro ou adversário, fora da disputa da jogada”, que prevê punição de suspensão por até três jogos.
O advogado do clube João Zanforlin criticou o fato de o lateral ter sido denunciado pelas imagens da TV. “Apitar jogo por imagem e julgar por imagem é mais fácil”, disse.