Licitação irregular no Municipal é cancelada
Secretário municipal da Cultura de SP atribui ao IBGC, gestor do teatro, falhas no processo de escolha de assessoria
Jornalista enviou a sua proposta duas semanas antes de concorrentes; contrato com a pasta é de R$ 60 mil mensais
mesmos para todas as empresas em processos de contratações públicas para evitar qualquer tipo de favorecimento.
O pedido de orçamento feito pelo IBGC a outras empresas no dia 29 se parece muito com a proposta enviada pela [EM BRANCO] no dia 13.
Tem até trechos idênticos, como o tópico: “Criação de ações que amplifiquem os produtos do Theatro Municipal (ex: #BisNoMunicipal)”.
O Bis no Municipal, que permite o registro do final dos espetáculos com celular, foi implantado pela assessoria em março.
A proposta da empresa da jornalista fala em contrato inicial de cinco meses —ao todo, R$ 300 mil. Mas Luciana disse ter aberto mão da proposta e que atuará em esquema de doação até dia 3 de maio.
A prefeitura enfrenta problemas com o IBGC desde a gestão de Fernando Haddad (PT). A OS está no centro de um escândalo no Municipal; suspeita-se que desvios lesaram o erário em R$ 15 milhões.
Em março, a Justiça determinou que o IBGC se afaste do teatro. Cabe recurso. A gestão Doria quer outra OS à frente da instituição. Para isso, deve ser feita uma nova licitação.
interferi [na licitação]. Podia ter prestado mais atenção. Agora, que não pareça que Luciana Branco teve benefício, porque seria muito injusto com uma