Folha de S.Paulo

Enquanto brigam por Maracanã, Fla e Flu disputam título

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O técnico do Novo Hamburgo está na fila para ser outro gaúcho a se destacar em times do interior e ganhar projeção nacional. Grupo que tem Luiz Felipe Scolari, Mano Menezes e Tite.

“Estou abrindo portas. Talvez para [trabalhar em] um time da Série B do Brasileiro. A gente tem de avançar na carreira”, resume.

É uma declaração ambiciosa como tem sido a campanha do Novo Hamburgo e seu contra-ataque em velocidade, a chave para o sucesso.

Campos não sabe se continua. Seu contrato termina após o Gaúcho e ele quer esperar. Sabe que será difícil repetir o sucesso desta temporada se não houver dinheiro.

A diretoria pede que o título (ou o vice), seja um marco a mudar a relação entre cidade e clube.

“A torcida não correspond­e. Não sei se é porque estamos próximos de Porto Alegre [a 44 km]... Ninguém vai ao estádio e nas ruas somos cobrados como se o público fosse de 40 mil pessoas”, completa o vice de futebol.

Rivais se enfrentam no estádio neste domingo (30) no primeiro jogo da final

Fluminense e Flamengo se enfrentam pela primeira vez no Maracanã em 2017 enquanto divergem sobre a administra­ção do estádio. Neste domingo (30), os dois times começam a decidir o Estadual do Rio, às 16h.

Na última semana, os presidente­s das equipes discutiram pela imprensa por causa do futuro do Maracanã.

O Flamengo concorda com a decisão do governo do Rio de realizar nova licitação para a administra­ção do estádio. O Fluminense defende a empresa francesa Lagardère, que compraria 95% da Maracanã S/A e assumiria o controle do local.

A desconfian­ça do presidente do Fluminense, Pedro Abad, é que o Flamengo deseja recomeçar o processo para ficar sozinho no comando do estádio.

“A gente espera que o Maracanã seja de todas as equipes, não apenas de uma. Mas temos visto membros da diretoria do Flamengo dizendo que o clube deveria ter sozinho a gestão. Isso é preocupant­e”, afirma o cartola.

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, diz que seu clube quer apenas maior transparên­cia no processo e que conta com o Fluminense em uma parceria para jogar no estádio.

“O Fluminense é nosso parceiro e contamos com ele. Desejamos nova licitação porque a que foi feita é viciada, cheia de denúncias de corrupção”, defende.

A segunda partida da decisão está marcada para o próximo domingo (7), também no Maracanã.

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