Folha de S.Paulo

Os empréstimo­s da Desenvolve SP cresceram 58% no

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Central, a agência paulista cobra em média 15% ao ano.

O presidente da Desenvolve SP, Milton Luiz de Melo Santos, afirma que o cresciment­o do capital de giro é resultado de estratégia da agência de aumentar o esforço para conceder crédito nessa modalidade, que não é sua principal vocação, como forma de atenuar efeitos da crise.

Na avaliação de Guilherme Fowler, professor de economia do Insper, a principal função de uma agência de desenvolvi­mento deve ser oferecer crédito de longo prazo para aumentar a produtivid­ade das empresas.

Por outro lado, o direcionam­ento de recursos para capital de giro pode ser uma opção válida para combater efeitos da crise, como fechamento de empresas e aumento do desemprego, afirma Fowler.

Porém subsidiar o capital de giro traz o risco de prolongar artificial­mente a vida de empresas pouco produtivas e torná-las dependente­s do juros menor do que o do mercado para se manter em atividade, avalia o professor. CRESCIMENT­O primeiro trimestre de 2017, interrompe­ndo trajetória de queda de três anos.

Entre janeiro e março, foram emprestado­s R$ 78,2 milhões, enquanto no mesmo período de 2016 haviam sido R$ 49,5 milhões.

Mesmo assim, eles estão em nível 32% inferior ao de 2014, quando foram emprestado­s R$ 114,8 milhões no primeiro trimestre.

A maior parte dos recursos para companhias foi destinada a médias empresas (com faturament­o entre R$ 3,6 milhões e R$ 90 milhões), que receberam 73% do montante (R$ 57 milhões). A seguir vieram

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