Temer gravará pronunciamento sobre aniversário do governo
Peemedebista completará um ano no cargo na próxima semana
O governo do Rio afirmou que o projeto do centro administrativo foi apresentado ao Estado pela Confidere. Não se sabia da participação de Braga no empreendimento, diz o governo.
De acordo com a assessoria, o centro administrativo iria “reduzir os custos das secretarias com aluguel, segurança patrimonial, limpeza, entre outros”. O Estado diz que a negociação não foi concretizada “por causa do agravamento da crise financeira”.
A Confidere afirmou que assinou contrato com a consultoria de Braga para identificar potenciais clientes para desenvolver projeto no terreno. Outras duas consultorias, diz a companhia, foram contratadas com o mesmo objetivo. “Nenhum desses contratos teve êxito”, disse a empresa.
O advogado do ex-secretário, Roberto Pagliuso, informou que não iria se manifestar sobre o caso.
O presidente Michel Temer decidiu gravar pronunciamento para fazer um balanço de um ano à frente do Palácio do Planalto, a ser completado na próxima sexta (12).
O peemedebista já discute com a equipe presidencial o pré-roteiro e o discurso para a gravação. Ele não definiu ainda, no entanto, se ele será exibido em cadeia nacional de televisão e rádio ou apenas nas redes sociais.
No 1º de Maio, o presidente seguiu a estratégia de sua antecessora, Dilma Rousseff, e preferiu fazer um discurso apenas para as redes sociais, evitando vaias e “panelaços”.
No pronunciamento, o presidente pretende elencar as principais conquistas do período, fazer um apelo em defesa das reformas trabalhista e previdenciária e antecipar medidas que serão adotadas.
Para realizar o balanço de governo, a Casa Civil tem promovido reuniões com ministros de diferentes áreas.
O presidente também programa um evento no Planalto na sexta para marcar o um ano, no qual também pretende fazer um discurso.
Em meio a resistências sobre as reformas governistas, ele pretende fazer um contraponto à gestão petista e enfraquecer as críticas à gestão.
Apesar do discurso de que não se importa com sua impopularidade, ele programa uma agenda extensa no final do segundo semestre na tentativa de melhorar a aprovaçãodogoverno,hojeem9%.
A ideia é que ele aumente seu engajamento na reforma política, cujo apoio da população é maior, segundo pesquisa interna, e realize mais viagens para defender seu período à frente do Planalto.
Nas palavras de um assessor presidencial, com o fim da tramitação das reformas, aideiaévenderaimagemde que o peemedebista deixou de ser um “reformista” para se transformar no “presidente da travessia”.