Dessas políticas públicas.
de uma barragem em 2015.
Na sessão, o Brasil se comprometeu a reduzir a população carcerária em 10% até 2019 —segundo dados do Ministério da Justiça, havia 622 mil detentos no país em 2014.
O governo disse ainda que, das 170 recomendações recebidas na Revisão Periódica Universal de 2012, 100 foram totalmente implementadas, 56 estão em processo de implementação, nove foram parcialmente implementadas e quatro não têm avaliação.
A falta de uma metodologia que explique como se deu essa classificação, no entanto, foi criticada por entidades de proteção aos direitos humanos. “Desde a última revisão, o Brasil acaba tendo de dar uma resposta que não é embasada”, afirmou à Folha Camila Asano, coordenadora de política externa da ONG Conectas. Segundo ela, não foram apresentados indicadores sobre o acompanhamento REPERCUSSÃO A Anistia Internacional avaliou de forma negativa o posicionamento do governo brasileiro. “Existe uma enorme lacuna no Brasil entre o discurso das autoridades e a realidade das violações de direitos humanos”, disse a assessora de direitos humanos, Renata Neder.
“Entre o último ciclo da Revisão Periódica Universal, em 2012, e este, a situação de violação de direitos humanos no Brasil se agravou muito. O que a gente viu foi um aumento grave no quadro de violência na cidade e no campo, e uma deterioração do sistema prisional.”
Neder citou, por exemplo, o aumento do número de homicídios cometidos pela polícia na cidade do Rio de Janeiro —de 419 em 2012 para 920 em 2016, segundo o Instituto de Segurança Pública