Apesar do desemprego, falta profissional de finanças
Apesar do desemprego, mais da metade (55%) das empresas brasileiras têm muita dificuldade de encontrar profissionais qualificados na área de finanças, aponta a empresa de recrutamento Robert Half.
A média global do índice é de 32%. Apenas 10% dos diretores financeiros ouvidos não relatam problemas para contratar funcionários no setor.
A oferta de profissionais na área sempre foi escassa, mas a crise econômica agravou essa percepção, diz Tomás Jafet, especialista na área da consultoria Michael Page.
“As empresas já não conseguem propor aumentos de salários tão atrativos aos profissionais qualificados. Ao mesmo tempo, há mais receio do funcionário de sair de uma companhia onde ele já é reconhecido para uma nova.”
A contratação para muitos cargos de finanças cresceu durante a crise, por ser um setor estratégico em momentos de cortes de gastos, afirma.
Os processos seletivos, porém, se tornaram mais longos —para um cargo de gerência, uma seleção que durava em média 60 dias passou a 90.
Para as empresas de pequeno e médio porte, a crise ampliou a busca por profissionais mais generalistas, o que se mostrou um entrave.
“Antes, havia um especialista em tributos diretos e outro em indiretos”, exemplificaCaioArraes,daRobertHalf. “Hoje, as empresas enxugaram seus quadros e querem um funcionário com noção mais ampla de tributação.”
Vezes... O Sinditêxtil havia previsto um crescimento de 1% para este ano no Estado de São Paulo, mas reviu para 10% depois de um decreto do governador Geraldo Alckmin que zera o ICMS do setor.
...dez O impulso gerado no faturamento será de cerca de R$ 3 bilhões, e a receita das companhias deverá se aproximar do total de 2014, afirma Luiz Arthur Pacheco, presidente do sindicato.