Folha de S.Paulo

Aprimorado constantem­ente para melhor atender à população”, afirma a secretaria.

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ESCASSEZ DE RECURSOS Em entrevista coletiva à imprensa durante a semana, Sá refutou as críticas e elogiou as polícias do Estado.

“A polícia não controla o solo urbano, não tem política de educação, não tem política de saúde, não legisla, não acautela preso, não pode fazer tudo sozinha”, disse.

O secretário citou a crise de caixa do Estado como um agravante: “há liderança, há comando, há estratégia, mas a escassez de recursos dificulta sua materializ­ação”.

Roberto Sá pleiteou penas mais severas para quem comete crimes contra a vida e porta armas letais, principalm­ente fuzis.

“Admitimos que, hoje, cri-

ROBERTO SÁ

secretário de Segurança do Rio mes no Rio e no Brasil têm incomodado muito as pessoas e nos tiram o sono. Eu não vou me cansar enquanto estiver nesta cadeira. É possível que, por limitações, não consiga mudar esse cenário, mas posso deixar uma reflexão. Está mais do que na hora de o Brasil rever sua política criminal”, disse Sá, que criticou ainda a execução das penas.

“É preciso que nossa sociedade, além de nos cobrar, cobre que as pessoas cumpram suas penas de acordo com a gravidade do crime que cometem. Se prendo alguém que é condenado a três anos, essa pessoa fica um sexto e progride de regime, vai ficar seis meses e voltar a cometer os mesmos crimes.”

“tem política de educação, não legisla, não acautela preso, não pode fazer tudo sozinha

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