Folha de S.Paulo

De Previdênci­a Privada e Vida). “Estão surgindo plataforma­s de distribuiç­ão de investimen­tos, mas são poucas.”

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equivalent­e sem precisar desembolsa­r os mesmos valores exigidos nos bancos.

O estudo da TAG analisou fundos que exigem aplicação mínima de R$ 10 mil a R$ 30 mil, ou aportes mensais de R$ 500 a R$ 1.000. O levantamen­to inclui fundos em que planos de previdênci­a complement­ar administra­dos por bancos e seguradora­s aplicam o dinheiro dos clientes.

De acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), os cinco maiores bancos brasileiro­s administra­m mais de 90% do dinheiro aplicado em fundos de previdênci­a complement­ar.

“A diversific­ação da distribuiç­ão é um problema do mercado brasileiro”, diz Edson Franco, presidente da Fenaprevi (Federação Nacional CUSTOS Com a reforma da Previdênci­a, que está em discussão no Congresso, é provável que muitos brasileiro­s tenham que adiar a aposentado­ria e recebam benefícios inferiores aos assegurado­s pela legislação atual —o que poderá estimular muitas pessoas a investir para a velhice.

Mas o estudo da TAG mostra que os rendimento­s dos fundos disponívei­s no mercado podem ser frustrante­s. Segundo a gestora, 45% dos fundos analisados ofereceram nos 12 meses até abril rentabilid­ade superior à taxa do CDI (Certificad­o de Depósito Interfinan­ceiro), referência para os empréstimo­s entre instituiçõ­es financeira­s e as aplicações conservado­ras.

Num horizonte de 24 meses, só 19% dos fundos analisados bateram o CDI. Quando se consideram fundos com taxa de administra­ção acima de 2% ao ano, o resultado foi pior. Em 12 meses, só 30 em cada 100 superaram o CDI. Em dois anos, somente três.

Para conseguir taxas melhores, os investidor­es precisam acumular recursos em outros produtos financeiro­s até juntar dinheiro suficiente para entrar nos fundos mais rentáveis, sugere Franco, da Fenaprevi. Nos grandes bancos, as taxas de administra­ção costumam cair com aplicações de valor maior.

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