Em recorde de Itaquera, corintiano vê Romero confirmar 28º troféu
Atacante paraguaio marca único gol da equipe campeã no empate com a Ponte Preta
PAULISTA
A festa corintiana no Itaquerão foi completa neste domingo (7). Nas arquibancadas, os 46.017 pagantes bateram o recorde de público da arena, inaugurada em 2014. Dentro de campo, o time comandado por Fábio Carille repetiu a aplicação tática que o caracterizou durante o Paulista e, com um empate em 1 a 1 com a Ponte Preta, conquistou o 28º título Estadual do clube.
Antes de a bola rolar, os torcedores se mostraram confiantes na confirmação do troféu. No jogo de ida, no Moisés Lucarlli, o Corinthians havia vencido por 3 a 0. Os mais otimistas já levavam ao peito a faixa de campeão. Outros exibiam cartazes ironizando rivais e os críticos, que apontavam a equipe como a “quarta força” do futebol paulista pelo pouco investimento em contratações.
A empolgação aumentou quando um enorme bandeirão com os dizeres “Fé Alvinegra” preencheu toda a área do setor Leste do estádio. Mini-bandeiras, entregues na entrada dos portões aos fãs, e a queima de fogos na entrada dos jogadores em campo, ditavam o ritmo da celebração.
Quando a decisão começou, a certeza do título ficou iminente. A Ponte tocava bem a bola e até tinha mais posse nos minutos iniciais. O domínio, porém, era em vão Com o sistema defensivo sólido corintiano, os atacantes não conseguiam espaços entre os zagueiros Balbuena e Pablo.
Com a necessidade de tirar uma desvantagem de três gols, o time do técnico Gilson Kleina teve que se lançar todo à frente, e abriu caminho para o contra-ataque do rival. Aos 29 min, Maycon assustou o goleiro Aranha com uma bola na trave, o lance mais perigoso do primeiro tempo.
Na volta do intervalo, o Corinthians foi decidido a definir o jogo. Aos 19 min, Romero, o atacante contestado e artilheiro do Itaquerão, abriu o placar. A comemoração foi com o grito de “é campeão”.
Marllon, aos 40 min, descontou para a Ponte, mas já era tarde. O Corinthians podia comemorar um novo título Paulista sobre o clube de Campinas, relembrando a histórica final de 1977 e a decisão de 1979. (ER E LC)