Folha de S.Paulo

Bioinsetic­ida da Embrapa combate lagarta do milho

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Uma das principais pragas encontrada­s pelos produtores nas lavouras de milho, a lagarta-do-cartucho vai ter um novo inimigo a partir deste ano.

A lagarta é voraz e avança também sobre as culturas de soja, sorgo, algodão e hortaliças. Causa sérios prejuízos à produtivid­ade quando não atacada adequadame­nte.

A Embrapa Milho e Sorgo, de Minas Gerais, e o grupo Vitae Rural lançam o primeiro inseticida à base de

,o feita entre 10 e 12 dias após a planta emergir. A segunda, uma semana depois”.

A lagarta, ao devorar a folha da planta, diminui a área de fotossínte­se, reduzindo a produtivid­ade. Se o combate não for bem-feito, a praga poderá provocar uma perda de 35% a 40% na produtivid­ade da planta.

A ação do bioinsetic­ida depende, no entanto, de uma ação integrada do controle de pragas pelo produtor. Área de refúgio, no caso de plantas transgênic­as, e a hora adequada para as aplicações.

“É importante que o produtor saiba posicionar o produto”, diz Valicente. O pesquisado­r recomenda que a aplicação seja feita no final da tarde, uma vez que a lagarta tem hábitos noturnos.

As avaliações da Embrapa mostraram que o bioinsetic­ida elimina de 75% a 95% das lagartas-de-cartucho com até cinco dias de vida.

A morte da praga se dá porque a lagarta raspa as folhas, passa por um processo de infecção e, a partir daí, se alimenta menos.

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