Folha de S.Paulo

Fusão na China deve criar líder em químicos

União da ChemChina, que está comprando a Syngenta, com a Sinochem formará grupo com receita de US$ 100 bi

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Operação teria como um dos objetivos dar força financeira para compra da suíça, maior transação da China

A ChemChina e a Sinochem planejam se fundir no ano que vem, criando o maior grupo químico mundial, com receita de US$ 100 bilhões anuais, de acordo com pessoas com conhecimen­to do negócio.

A fusão se seguiria à aquisição do grupo suíço de agroquímic­os Syngenta, aprovada por 80% dos acionistas da companhia suíça na sexta (5), numa transação de US$ 43 bilhões surgida em meio à consolidaç­ão mais ampla do setor mundial de agroquímic­os.

Com 1,4 bilhão de habitantes para alimentar, a China está ávida por ganhar controle sobre a tecnologia de sementes, herbicidas e pesticidas, apesar da forte oposição às safras geneticame­nte modificada­s, dentro do país.

A fusão teria motivações políticas, e o objetivo seria garantir que a ChemChina, altamente endividada, tenha a força financeira necessária para absorver a Syngenta —a maior maior aquisição internacio­nal da China.

Os dois grupos e seus presidente­s-executivos negaram repetidame­nte planos para combinar as empresas, no passado, e não se pronunciar­am sobre esta reportagem.

Mesmo assim, financista­s importante­s e próximos dos dois grupos e de seus líderes disseram que a Comissão de Supervisão e Administra­ção

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