Está completamente afastado. Neste momento, a Santa Casa não fecha as portas, de jeito nenhum.
Folha - Que Santa Casa o sr. recebe de José Luiz Setúbal?
Antônio Penteado MendonçaA gestão do Setúbal foi atípica, de salvação nacional. Não tinha possibilidade de plano B. Do jeito que o Kalil deixou , com o fechamento do pronto-socorro, não tinha outra alternativa: tinha que fazer o que ele fez. A Santa Casa está aberta porque ele fez, teve coragem de peitar, fechar, despedir, negociar, contar a verdade. E o hospital sofreu as consequências: essa restrição de crédito brutal, falta de financiamento maior ainda.
O Setúbal pegou naufragando e entrega um barco boiando. O barco está navegando? Não. Está boiando. A situação é muito, muito, muito, muito delicada. A dívida é monstruosa, mas o problema mais sério é o deficit mensal ao redor de R$ 10 milhões. mexer no contrato com a Caixa, que tem juro pré-fixado de mais de 16% ao ano. Com a inflação de 4%, é impossível pagar. Em agosto, setembro, do ano passado tínhamos conseguido um certo equilíbrio, mas agora voltou o deficit. E os atrasos de pagamento de funcionários? pendência. Tem dinheiro hoje para pagar isso? Não. Na medida que alguns vão saindo, no acerto trabalhista, estão recebendo.
Não consigo admitir que o bom funcionário esteja sendo prejudicado pela situação da organização que ele trabalha. É prioridade desta gestão [solucionar isso].