Câmara fala em impeachment e em Diretas Já
impeachment e também defenderam a renúncia do presidente Michel Temer logo após a divulgação das informações da delação da JBS.
Alguns aliados do presidente também apoiaram a saída dele da Presidência.
Entre os parlamentares, cresceu a pressão pela aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) em que ele sugere que, em caso de vacância do cargo de presidente em até seis meses do fim do mandato, novas eleições diretas sejam convocadas no país.
Os primeiros pedidos de impeachment foram apresentados pelos deputados Ales- sandro Molon (Rede-RJ) e JHC (PSB-AL). Nesta quinta-feira (18), a oposição vai apresentar um pedido conjunto de impedimento de Temer.
“Caso seja configurada qualquer ameaça ou qualquer infração à Constituição Federal, deve ser seguido o mesmo rito que seguiu a presidente Dilma Rousseff”, afirmou líder do DEM, Efraim Filho (PB). O deputado Arnaldo Jordy (PA), líder do PPS, outra legenda aliada de Temer, defendeu a renúncia do presidente da República.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que já havia adota postura de oposição ao governo, afirmou que só “resta a renúncia “.
Nesta quinta, Câmara e Senado interromperam os trabalhos após a divulgação da reportagem do jornal “O Globo”, confirmada pela Folha.
Aliado de Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão e bateu boca com a oposição, que fez coro de “fora, Temer!” e “Diretas já”.
“Não tem mais clima para trabalhar. Só isso”, disse Maia ao deixar a Casa após encerrar a sessão.
Os principais nomes do governo no Congresso fugiram dos jornalistas para não fazer comentários sobre o caso. (DANIEL CARVALHO, ÂNGELA BOLDRINI, LAÍS ALEGRETTI, LUCAS VETORAZZO E TALITA FERNANDES)