SP vai trocar 1.300 carros da frota por aplicativos
Gestão Alckmin decide contratar serviços como Uber, Cabify e 99
Iniciativa semelhante havia sido anunciada por Doria; transporte alternativo foi alvo de polêmica com taxistas FOLHA
O governo de São Paulo decidiu substituir 1.300 veículos de sua frota por serviços de transporte por aplicativo, como Uber, Cabify e 99.
A decisão da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) atinge 18% dos 7.200 carros usados pelo Estado —eles serão devolvidos às empresas de locação ou leiloados em um ano.
A iniciativa é semelhante à anunciada pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), mas ainda pendente.
Em dezembro, Doria anunciou que a prefeitura iria se desfazer de seus 1.300 veículos para utilizar aplicativos, permitindo uma economia de R$ 120 milhões por ano.
A Secretaria Municipal de Gestão diz que a mudança na frota já começou com a redução de contratos, mas que ainda está em andamento um processo para definir as empresas de aplicativo que poderão ser contratadas.
O transporte por aplicativos como Uber foi alvo de polêmica nos últimos anos, com forte oposição de taxistas, para quem há concorrência desleal. A atividade foi regulamentada na capital paulista, mas a resistência persiste em outros lugares do país.
O governo paulista decidiu abrir a partir desta quinta-feira (18) a consulta pública para a contratação de empresas de transporte por aplicativo — inicialmente, para pastas ligadas ao gabinete de Alckmin (Fazenda, Casa Civil, Governo, Planejamento e Gestão).
Dos 1.300 veículos alvo da aposentadoria (sem incluir ambulâncias e policiais, por exemplo), 50 serão substituídos de imediato. Os 5.900 carros mantidos serão usados para viagens mais longas.
O comitê gestor do programa Melhoria do Gasto Público, criado em 2012, afirma que R$ 200 milhões são gastos anualmente com contratos de locação de veículos.
A intenção é cortar 20% com a escolha de aplicativos.
O edital prevê a contratação de 100 mil quilômetros por mês, com 60% restritos à cidade de São Paulo. Além de serviços como Uber e Cabify, empresas de táxi por aplicativo poderão participar.
Menos de 40% dos brasileiros costumam praticar algum tipo de esporte ou atividade física. É o que revela a pesquisa Práticas de Esporte e Atividade Física, da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2015, do IBGE.
A pesquisa estima que 61,3 milhões de pessoas de 15 anos ou mais pratiquem algum esporte ou atividade física, ou 37,9% do total desse grupo.
A falta de tempo foi o principal motivo declarado por adultos para não fazer exercício. Já entre os adolescentes, o principal motivo foi não gostarem ou não quererem.
A pesquisa observou que pessoas com mais renda e mais escolarizadas praticam mais esportes e outras atividades físicas. Enquanto 17,3% das pessoas que não tinham instrução faziam exercício, entre as que tinham ensino superior completo o percentual chegava a 56,7%.
Entre as pessoas sem rendimento, 31,1% praticava atividades físicas ou esportes, enquanto no grupo de cinco salários mínimos ou mais o percentual era de 65,2%.
“Isso reflete o cenário social e econômico do Brasil. A maior parte da população demora para ir e voltar do trabalho e de fato tem pouco tempo livre. As mulheres ainda trabalham dentro de casa”, diz Luciana Lopes, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
O Amazonas foi o Estado com a maior taxa de praticantes de esporte (32,2%) e o Rio de Janeiro, a menor (18,9%).
“O dado do Rio surpreende porque é uma cidade associada no imaginário popular à atividade física, mas quando você pega um grupo maior da população, não só pessoas de renda mais alta, vê que a situação não é bem essa”, diz Lopes. Já para a prática de atividades físicas, o Distrito Federal teve a maior taxa (28,5%), enquanto Mato Grosso teve a menor (9%).
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