Bugigangas e comida são as estrelas do mercado noturno
Centros de comércio se espalham pelas cidades e parecem grande 25 de Março
Letreiros luminosos e barracas de pratos típicos enchem os olhos do turista, que pode comprar até meia-noite
Os mercados noturnos não decepcionam o turista em Taiwan. São muitos, em diferentes cidades, com os mais variados produtos —roupas, maquiagem, almofadas, brinquedos, capas e cabos para celulares, produtos para cozinha. E barraquinhas com todo o tipo de comida, algumas bem diferentes do que estamos acostumados a ver.
Essas áreas reúnem lojas e pequenos comerciantes de rua e têm como alvo os taiwaneses, embora o visitante encontre ali lembrancinhas e presentes. Lembra a rua 25 de Março, tradicional ponto de comércio popular no centro de São Paulo, mas muito maior e com mais (sim, mais) variedade de produtos.
Em Taipé, o mercado mais famoso é o Shilin. De fácil acesso, perto do metrô, enche os olhos de quem chega a um mercado noturno pela primeira vez. As lojas geralmente exibem letreiros luminosos, mas há ruas mais escuras, com banners para chamar a atenção do cliente.
Há barracas de pratos típicos, de diferentes tipos de bonitas frutas e sorvetes e do malfadado tofu fedido —cheiro que toma conta das proximidades. Perto, comerciantes penduram do lado externo bichinhos de pelúcia, jeans e perucas. Mas isso não é tudo. Também é possível encontrar no entorno lojas famosas, como Nike e Adidas.
Assim como as opções de compra, o público também é variado. Tem gente passeando com cachorro no colo ou em carrinhos, outros vão em busca de produtos específicos. A faixa etária também é bem diversificada.
Quando a reportagem esteve no local, os jovens pareciam maioria em torno dos alimentos. Alguns se divertiam em uma pescaria que remete às nossas festas juninas, mas com camarões de verdade —um teste de paciência.
No mercado de Shilin e no Feng Chia, em Taichung, o comércio começa a fechar por volta da meia-noite, com as vias ainda cheia de consumidores. Em outras cidades, o horário pode variar —alguns, inclusive, não abrem todas as noites. (LIVIA MARRA)