Agronegócio investe na
FOLHA
Precisão é a palavra do momento no agronegócio. E a bola da vez é o emprego de veículos aéreos não tripulados para levantamento de áreas de plantio, acompanhamento de safra, localização de áreas de preservação, vigilância e detecção de incêndio, entre outros usos.
A produtora de celulose Eldorado Brasil comprou em 2012 seus primeiros equipamentos para o monitoramento de suas florestas de eucalipto. As imagens fornecidas têm precisão que permite captar detalhes desde o plantio das mudas até o desenvolvimento das árvores.
O trabalho antes realizado em até três dias é feito em oito horas. Cada drone faz dez voos por dia e registra 230 hectares, área equivalente a 280 estádios do Maracanã.
Em 2016, a empresa desenvolveu uma tecnologia para definição de linhas de plantio que torna o processo mais preciso, reduzindo custos e aumentando a produtividade, por meio do uso de drones, GPS e piloto automático.
“Enquanto usualmente a definição da linha de plantio é feita em campo, de forma visual, o drone gera modelos em três dimensões que permitem avaliar o microrrelevo, ajudando no melhor desenho para prevenir erosões”, explica Carlos Justo, gerente de planejamento e controle flo-