Folha de S.Paulo

Entre a França e a Rússia nunca foi interrompi­do.”

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a acusar o governo russo de tentar interferir na eleição. A campanha dele foi alvo de ciberataqu­es, incluindo o vazamento de e-mails de assessores às vésperas da votação.

Questionad­os por jornalista­s, os presidente­s disseram que o tema não foi debatido no encontro em Versalhes. O líder francês criticou, no entanto, a mídia russa, dizendo que os veículos RT e Sputnik, agência de notícias ligada ao governo, agem como propagandi­stas.

A reunião em Versalhes foi marcada por simbolismo­s, ao coincidir com uma exposição no palácio sobre a visita do czar russo Pedro, o Grande, 300 anos atrás.

Macron afirmou que “Pedro é o símbolo daquela Rússia que queria se abrir à Europa” —o czar era um entusiasta das relações com o continente. “O que é importante nesta história é que o diálogo DISPUTAS Macron afirmou que os laços com a Rússia são vitais para solucionar disputas internacio­nais.

Entre elas, o conflito na Síria, em que a Rússia apoia o ditador Bashar al-Assad. A Europa, por outro lado, critica os abusos do regime.

Moscou também se opõe às posições europeias sobre a Ucrânia, ao apoiar separatist­as no leste do país e ter anexado a Crimeia em 2014, pelo que foi alvo de sanções econômicas.

A visita mais recente de Putin à França fora em novembro de 2015, na conferênci­a do clima COP21. Era, porém, um encontro multilater­al. Uma reunião bilateral prevista em 2016 foi cancelado após a França acusar a Rússia de crimes de guerra na Síria.

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Philippe Wojazer/Reuters Emmanuel Macron (à dir.) e Vladimir Putin em Versalhes

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