PAINEL DO LEITOR

A seção recebe mensagens pelo e-mail leitor@grupofolha.com.br, pelo fax (11) 3223-1644 e no endereço al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Chapa Dilma-Temer Os ministros do TSE têm agora a oportunidade de mostrar de que maneira desejam que seus nomes passem à posteridade: como independentes ou como servis. Todos eles, com toda a estrutura de que dispõem, já tiveram tempo suficiente para conhecer a causa que julgarão (“TSE não é joguete nas mãos do governo, diz Gilmar”, “Poder”, 30/5).

NICOLA GRANATO

Governo encurralado Às vezes nos perguntamos como um homem com tanta impopularidade e sofrendo pressão do Judiciário e de algumas instituições para renunciar insiste em permanecer no cargo. Um dos motivos de Michel Temer para se agarrar à Presidência são as reformas antissociais, uma forma de agradar um mercado que visa a aumentar cada vez mais os lucros. O trabalhador que vá às favas (“Diretas-Já é saída mais robusta, diz professora”, “Poder”, 30/5).

PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS

Osmar Serraglio Lego da vendeta. O ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio recolheu pedaços da dignidade espalhados no chão, juntou-os, paciente e silenciosamente, e formou o lego da troca com troco: em vez do “Fora, Temer”, deu o fora em Temer. Vida que segue (“Demitido da Justiça, Serraglio recusa convite para assumir Transparência”, folha.com/no1888620).

JOAQUIM QUINTINO FILHO

Cracolândia Meus sinceros parabéns à equipe da Folha pela entrevista com Janaína Xavier, ex-usuária de droga e moradora da cracolândia (“Usuário precisa de chance, não de internação à força”, “Cotidiano”, 30/5). A Folha deu voz para alguém que sente na pele, vive o problema e que dele fala com profundo conhecimento de causa! Muito bom!

MARIA JOSÉ FERRAZ DO AMARAL

Estou de acordo com Janaína Xavier sobre a chance que precisa ser dada aos usuários de drogas. Mas a internação é justamente a chance de que o usuário precisa. Ou alguém imagina que serão usados coletes de força, injeções misteriosas, lobotomia? Em que século estão os críticos do tratamento dos usuários largados à própria sorte, sem teto, sem higiene, sem nenhum tipo de cuidado, desde sempre? Pela primeira vez, alguém está tentando resolver.

NUNO M. M. MARTINS

Colunistas Sobre a coluna de Benjamin Steinbruch, devido à ineficiência dos gastos públicos, infelizmente temos que cortar da produção, já que as outras despesas já foram “divididas” pelo Legislativo. Não dá pra deixar de pagar os aposentados, os pensionistas, a saúde, a educação, tudo aquilo acordado na Constituição e ainda encher os bolsos dos políticos. Expandir monetariamente já foi uma resposta no passado, e a inflação não foi resolvida. Temos que escolher o lado certo do Brasil, o lado técnico (“O lado do Brasil”, “Mercado” 30/05).

BRUNO PREZA

É nítida a rixa de Nabil Bonduki com o prefeito João Doria. Se, com suas críticas, ele quer contribuir para o debate, que o faça usando sua pena com mais elegância, pois relacionar a cor da blusa do prefeito ao fascismo é, no mínimo, subestimar a inteligência da opinião pública (“Na cracolândia caiu a máscara”, “Opinião”, 30/5).

JOSÉ CISNANDO ARAÚJO MOTA

Não adianta internar na marra. Aquele que foi compelido, direta ou indiretamente, a se internar, tão logo saia com alta vai em busca de droga, principalmente do crack. Portanto estamos diante de uma questão social, não policial. Excelente artigo o de Nabil Bonduki.

TALES CASTELO BRANCO

O último texto de Rosely Saião remete a algo que eu penso desde que nasceu o meu menino, hoje com sete anos, quando passei a observar mais detidamente o comportamento de muitos pais (“O papel da escola”, “Cotidiano”, 30/5). Se não estão dispostos a cuidar, educar, brincar, ficar junto dos filhos, por que tê-los?

MARCELO MELGAÇO

Excelente artigo de Mirian Goldenberg! Eu me identifico muito. Cada um tem a liberdade de escolher não ter filhos. Cansei de ouvir todos os questionamentos de médicos e conhecidos. Simplesmente não quero ter filhos (“Ter ou não ter filhos: eis a questão”, “Equilíbrio”, 30/5).

CRISTINA PIRES DE ARAUJO