PÃO QUENTE
O ex-ministro Antonio Palocci pode citar mais de 20 empresas no acordo de delação premiada que faz com o Ministério Público Federal.
DE TUDO UM POUCO
Ele mesmo revelou o número a interlocutores com quem conversou recentemente em Curitiba. Palocci calcula que essa foi a quantidade de companhias com quem negociou contribuição em caixa dois para o PT.
NA ESTRADA
José Dirceu viajou mil quilômetros de carro, de Brasília a Passa Quatro, em Minas, para comemorar o aniversário de 97 anos da mãe, dona Olga. Segundo relatos, ela não sabe que o filho foi condenado, preso e está agora em liberdade provisória. A viagem foi feita com autorização do juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.
DE CAMA
O ministro Herman Benjamin, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), caiu de cama com forte gripe e até suspeita de pneumonia. Ele é relator do processo de cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer na corte.
LEGÍTIMA DEFESA
A JBS prepara a defesa do acordo de delação premiada que firmou com a Procuradoria-Geral da República. E também da legitimidade do ministro Edson Fachin para homologar a negociação.
EM REDE
Outros magistrados do STF (Supremo Tribunal Federal) questionam se Fachin deveria relatar o caso, já que ele nada tem a ver com a Lava Jato. Um dos argumentos que a JBS estuda apresentar é o de que o escândalo tem relação com outras investigações que já estavam no gabinete de Fachin, como a que apura esquema de propinas na Caixa Econômica Federal.
APREENSIVOS
O setor cultural resistia a nomes como o do deputado federal Newton Cardoso Junior para o Ministério da Cultura. “O pior é a pasta, que precisa de um olhar técnico servir só para barganha”, diz o presidente da Associação de Produtores de Teatro do Rio, Eduardo Barata.