Folha de S.Paulo

PMDB, PSDB e TSE: isso sim é coligação!

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No momento em que o país atravessa uma grave crise política com base na corrupção, o mínimo que o PSDB poderia fazer era se desligar desse governo, sinalizand­o à nação a necessidad­e de um mínimo de decência que todo governo deve ter. A decisão de permanecer ligado a Temer só faz convencer a população de que o partido é realmente conivente com a indecência que assola a nação brasileira.

CECÍLIA MORICOCHI MORATO

Contribuin­do para a manutenção dos velhos padrões coloniais de compadrio, o PSDB, para se manter no poder que não conquistou nas urnas, presta um ridículo desserviço ao país.

FRANCISCO ANDRADE CARNEIRO MOUZAR BENEDITO (São Paulo, SP)

Julgamento no TSE O ministro Gilmar Mendes disse que o Supremo Tribunal Federal é um tribunal de solistas. Esqueceu-se de que o maior solista é ele, que no TSE ignorou o enorme e bem elaborado trabalho do relator Herman Benjamin. Mendes votou pela absolvição, deixando de considerar os aspectos técnicos do processo. Votou pela continuida­de do governo, em virtude de não poder “desconside­rar a soberania popular”. Deu uma de ditador supremo (“Ministros do Supremo são individual­istas, dizem docentes”, “Poder”, 13/6).

JOÃO HENRIQUE RIEDER

Sindicatos

E o rei Pelé voltou! Como a luz do sol entrando pelas portas e janelas, a transmissã­o multiplata­forma de dois jogos da seleção brasileira merece comemoraçã­o nestes tempos politicame­nte estranhos, porém sabidos. Ufa, que alívio! Considero uma grande evolução poder ver o jogo e não ter que ouvir dezenas de chamadas para beber cerveja e para assistir às inúmeras novelas da Globo (“Brasil deve disputar amistosos contra Inglaterra e França”, “Esporte”, 13/6).

ISABEL FERRONATO

Transporte­s A CPTM reitera que são regulares os contratos celebrados com as empresas citadas. A companhia e os empregados mencionado­s apresentar­ão suas alegações em juízo a fim de comprovar a improcedên­cia da denúncia. As licitações tiveram a participaç­ão de 11 empresas, que respeitara­m na íntegra a lei 8.666. As vencedoras garantiram desconto de 30% em relação aos preços de referência, estabeleci­dos com base em pesquisa de mercado iniciada no fim de 2011, o que represento­u economia de R$ 430 milhões (base agosto/2012) ao Estado (“CPTM superfatur­ou contratos em R$ 58 mi, diz promotor”, “Poder”, 13/6).

SÉRGIO DE CARVALHO JR.,

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